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domingo, 26 de dezembro de 2010

Reflexão sobre os animais

Tenho uma admiração que beira a inveja dos animais. Eles são bichos livres guiados sabiamente pelo instinto. Não se preocupam com roupas, pois as aves tem penas belas, observem os pavões por exemplo e os belos cisnes?

Não parecem ter conflitos emocionais. Culpa então, nem se fala. São adaptados ao seu habitat, suas casas são os galhos, buracos no chão, ninhos engenhosamente elaborados, a aranha faz sua teia sem precisar de muita coisa. A abelha tem um sistema social belíssimo. Vivem num sistema de castas, parecem com os indianos, e as abelhas operárias parecem felizes não conheceram as idéias marxistas e o rei leão não perdeu a coroa com a revolução francesa que parece que não chegou na selva.
Já nas formigas temos até escravos! Então a escravidão é natural!?? Cadê a lei áurea?

Ai, ai....

Os animais evoluem, bem vagarosamente. Os animais podem ser inteligentes a seu modo e mais astutos que certas pessoas.

Dizem que a humanidade fez muita coisa, que os homens são inteligentes. Na verdade alguns homens que estão no topo o são, a maioria é desprovida de grandes dons e habilidades.

Somos animais menores frente aos outros. A nossa inteligencia que nos diferencia e nos define.
Tenho inveja dos animais. Eles são bichos livres guiados sabiamentepelo instinto. não se preocupam com roupas, pois a as aves tem penas belas, observem os pavões por exemplo e os belos

Justiça

Estou muito cansada de ter cuidado com as palavras, com as possíveis interpretações e o receio de influenciar mal ou mostrar uma imagem ruim. Peço licença pra vomitar minhas amarguras contra a coletividade.

Há algo que me irrita profundamente, é a impunidade. Não me refiro nesse momento as almas fracas que sucumbem a desejos obscuros e as ocasiões dasafortunadas, mas sim a injustiça institucionalizada. O privilégio dos políticos, os padres que cometem crimes seculares e são acobertados pelo seu status.

Dependendo do seu grau na sociedade você está acimado bem e do mal. Depois se você se arrepender escreve um livro, faz caridade e vira santo. O segredo é fugir do flagrante e se esconder nos subterfúgios da lei, dos amigos, dos conhecidos, da sua posição... E acima de tudo se dar bem no mal que você fez. Se foi um gangster desde que seja rico será por muitos invejado, amado mesmo tendo cometido crimes horríveis. Não julguemmos, só a Ele cabe essa função. Nós admiramos os voluntariosos que não se submetem a ética e ficamos de quatro quando eles assim ordenam.

Assim o desejo por poder sempre vai aumentar, pois cada vez mais alto se está mais fácil de esconder suas falhas. Na verdade um grande poder não traz grandes responsabilidades mas grandes privilégios. O mundo infelizmente é corrupto. Pode até ser que essa lei da vida seja natural e devamos respeitar.

Estou muito cansada com o conformismmo imposto aos coitados. Apenas resignar-se com seu mal, assistir os errados se darem bem e qualquer forma de indignação é inveja, rebelião, ou pior completamente inútil. devemos apenas almejar o céu. Aqui é essa pouca vergonha. parece que sofrer é passaporte pra vida eterna só para os pobres. Mas se o caminho da salvação é o caminho estreito talvez darwin tenha um pouco de razão quando disse que a natureza é dos mais aptos e evoluídos. Os poucos que conseguem o sucesso independentes dos custos experimentam o /falso/ céu aqui. Conformismo traz a salvação eterna, acreditam muitos. Ou seria covardia?


Sei que o olho por olho e dente por dente não é lá muito recomendável, mas algo dentro de mim sente sede de pegar um vagabundo criminoso certamente culpado e entregá-lo ao linchamento. Isso é pecado, anti ético, produz carma negativo. Mas essa justiça humana não funciona! E a injustiça impulsiona toda sociedade para o mal, para a frieza e indiferença. Vamos aceitar os espertos se darem bem a custas dos fracos e os aspirantes do poder vão se qualificar na arte da mentira, persuasão, panelinhas, retórica e manipulação de massa e esconder toda sujeira pra debaixo do tapete.

Não quero aqui saber dos segredos de ninguém, mas crimes contra a sociedade, contra o povo, hediondos deveriam ser punidos aqui pras pessoas verem que as coisas fazem sentido apesar do caos que vivemos.

Acredito na justiça divina, acredito no amor e no perdão, mas nós homens deveríamos fazer nossa parte. Mas esperamos apenas os céus agirem, mas na hora de fazer o mal os oudaciosos o fazem com as próprias mãos e os demais apenas se calam pois tem o rabo preso ou se acovardam mesmo.

"Bem aventurados aqueles que tem sede de justiça pois serão saciados" (está na bíblia, sermão da montanha, não lembro o versículo)

domingo, 11 de julho de 2010

Perdidos

Por que as pessoas gritam tanto? Tenho saudade das monarquias absolutistas. O rei mandava e pronto. Bom ou não todos sabiam o que fazer. Hoje cada um grita mais alto sua verdade. O remédio pode ser veneno, o inferno talvez um céu, a ignorancia uma virtude ou uma fuga? Conhecereis a verdade e a verdade te libertará. Mas a verdade é relativa. É?
Tantos filósofos, tantas religiões, tantos anjos, demônios, pessoas enganadas pelos seus sentidos, outras conscientes de seu ato e convicta que estão certos. Outros gozam nos seus suplícios e se saciam no complexo de vítima e recusam seu bom senso e livre arbítrio enquanto os mais espertos abusam de ovelhas que com medo preferem assim o ser.

Não sei se o pior é o tédio ou a confusão das ilusões. Tudo é contra. O governo prefere o povo pobre e ignorante, os religiosos ganham nas fraquezas humanas, os traficantes enriquecem com as fugas e desejo de felicidade instântaneo, o patrão nos esfola e toma a nossa saúde em nome do lucro.


Nós nadamos. Uns nadam cachorrinho, outros nadam borboleta, alguns vão no nado costas, alguns mergulham tão fundo que morrem antes de chegar a superfície, muitos morrem afogados, pois se desesperaram, ou cansaam.
A maioria bóia se deixando levar pelas correntezas, seriam esses os mais espertos? Ou talvez os mais preguiçosos, afinal um pedaço de madeira bóia, até merda bóia. Quem bóia não morre, melhor, quem bóia demora mais pra morrer. Quem bóia na verdade sofre menos, morre devagar e tem a esperança de quem sabe a correnteza ir ao seu favor.

Saber nadar então é perigoso? Dizem que a maioria dos morrem afogado se julgavam ótimos nadadores, porém não foram muito prudentes. Começar a andar também é perigoso, nos primeiros passos costumamos cair algumas vezes até ter o equilíbrio, o colo é mais seguro, ou pelo menos deveria ser, é o que melhor alivia a consciencia. Mas andar é você ser dono de suas quedas, senhor dos seus passos. Essa liberdade nos atira a dura lei da gravidade, torna evidente seu desequilíbrio e te leva ao chão. Cair quando criança é bonitinho, feio é cair velho, aí sim degradante, humilhante.
Por isso os mais velhos andam com suas bengalas (leia-se: idéias cristalizadas, superstições,velhas e repetiiiiivas histórias, condicionamento inflexível).
Dercy Gonçalves não nasceu mostrando os peitos e falando palavrão, aplaudiram tanto esse comportamento que ela acabou se tornou isso. Roberto Carlos não usava só branco e fazia música auto ajuda pra massagear o ego elogiar seus fãs e exaltar a religiosidade Mas foi o que lhes restou.

O pior é que os jovens que tudo podem visando a liberdade plena se atiram na bengala das drogas pra depois muitas vezes se aprisionarem nas algemas da lei ou do fanatismo religioso. Não sei o que é menos pior.


Ai, que saudade de Lost...

quinta-feira, 1 de julho de 2010

Ensaio de pensamento

Todo mundo deve ter medo de morrer. Seja lá qual for sua religião ninguém em sã consciencia deseja a morte. A vida deve ser muito boa ou o medo muito grande. Tenho meus medos, mas temo muito mais uma vida não vivida intimamente, mecanizada e perdida. Pior do que a lágrima sincera é o sorriso falso de quem mente pra si mesmo.
Não há espaço nesse mundo pra nada original, toda sabedoria, ou pelo quase toda disponível a nós humanóides foi revelada. Mas mesmo que todo romance tenha sido filmado a mágica do amor sendo vivida na realidade por míseros mortais é única em sua mesmice totalitária.
Esse texto mostra bem como as digressões correm solto em mim. Mas apenas permito, se querem coesão há literatura de ponta para isto, aqui é apenas eu ou um fragmento deste que tem preguiça de pensar mas urgência em se expressar sabe-se lá porquê.
Viva a poesia em prosa!

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Pouco eufemismo com três gotas de adoçante.

Nunca fui muito fã de maquiagem, acho até bonito em certas ocasiões, mas acho falso demais. Afinal ninguém tem bochechas rosa pink desse jeito. Amo ser mulher, mas admiro os homens pela praticidade. Não estão a venda. Aliás ninguém deveria estar. Mas deixa pra lá.
Não podemos mudar o mundo. Ou sim? O que realmente podemos fazer? Somos reféns da moda, da Globo, da propaganda, do modernismo fanático. Não vivemos sem o ópio. Sem a droga, sem o remédio, sem a religião, sem a loucura. Alguns conseguem, tem até quem viva de luz! Eu não consegui. Será que tudo é força de vontade, força do pensamento?

Leio, leio, encontro respostas que geram mais perguntas. Um mundo de opções. Parece que a verdade se escolhe de acordo com seu gosto, mas se é assim então não é A verdade.
Só sei que nada sei e que uma vida sem amor não vale muito a pena.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vazio

Ser alguém na vida pode ser entendido como parecer ser ou ter. Ser mesmo poucos são.

É cansativo demais reproduzir tudo que a mídia diz como sendo próprio das pessoas. Prefiro o erro autentico ao plágio estéril seja comportamental ou ideológico.
As vezes pra ser enquadrado perdem a essência, ou pior, nunca a descobre pois olha-se tanto pra fora que nem se sabe o que tem dentro.
O mundo está num ritmo frenético - trabalho, vencer, diversão que se resume desesperadamente a drogas e sexo. Vivendo como se fosse o último dia da maneira mais mediócre que há.
Dinheiro, prazer, dinheiro. Vazio...

Vazio

V


A


Z


I


O




V A Z I O




Aí é que entram as drogas. Preenchendo espaços, aumentando os adeptos, enriquecendo os traficantes, dando momentos de prazer a vidas sem sentido.
É isso que conseguimos com a liberdade.
O mau uso da dela nos leva a prisão pelo vício, seja ele qual for.

"Disciplina é liberdade" já dizia aquele que fez tudo que quis, ganhou fama e dinheiro e não parecia ser feliz.

Por enquanto sem mais.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Revista velha

Uma das coisas que espero nos domingos é a chegada da revista Época. Cheirinho de novo, notícias quentes, análises atuais. Ultimamente elas são destroçadas pelas crianças e até mesmo por mim.

Temos um bolo dessas revistas antigas em casa, um verdadeiro acervo que ocupa espaço em demasia e que não temos mais o luxo de ser ocupado por papel velho. Ao folhear essas revistas me surpreendi com seu conteúdo. Muito melhores. A revista era grossa, matérias completas, que ao meu ver bem melhor que as atuais. Ao lê-las vi que posso parar de receber as novas pois na era do twitter onde o que você tem a dizer está cada vez mais limitado, tudo ficou muito superficial e repetitivo.
Até onde o dinamismo vale a pena? O que ganhamos de fato com ele? A democracia da cultura na formação de pseudointelectuais? Mansão no morro que desmorona na primeira chuva, o típico perfume na titica?

Tudo bem, não sou nenhuma especialista em comunicação social mas acho que quem lê uma revista semanal há 10 anos é o mesmo público de hoje. O que mudou? Os leitores, a necessidade de reduzir custos ou será apenas tendências do mercado ancoradas na preguiça mental com novo nome de praticidade? Até onde a relação custo benefício deve estar acima da qualidade?
Ou será que isso tudo é uma desculpa minha pra não jogar as revistas velhas fora?

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães

Domingo foi o dia das mães em que passei fazendo a prova da CAIXA, não poderia ter sido melhor. Me ferrei bonito na prova, vi que não deveria estar ali. O bem chupa cana ou assovia.
Não é cortando o cordão umbilical que o filho se separa da mãe, na verdade é a partir daí que eles realmente se conhecem. A mãe precisa tanto estar perto do seu filho assim como ele da mãe. É a recíproca verdadeira em que a tão aclamada modernidade quer tirar das mulheres com o nome de feminismo, mulher polivalente que não dá valor ao que há de mais bonito e sublime na vida.
Mãe não é apenas conceber, parir, criar, mãe é fazer de tudo com amor em prol da felicidade, desenvolvimento saudável e bem-estar de seus filhos. Isso nada a ver com comodismo, crueldade ou superproteção. É apenas seguir os instintos.
O meu presente de dia das mães foi saber onde preciso estar.

sexta-feira, 2 de abril de 2010

Momentos memoráveis

Quem vive analisando muito a vida não vive. Mas tem uma hora em que todos param e se avaliam mesmo sem querer.
Na busca pelo sentido da vida que todo mundo de uma forma ou de outra tem busca respostas. Se você morresse hoje o que teria sido significativo pra você?
Hoje vejo que coisas banais da minha infância me marcaram mais do que qualquer solenidade, cerimonial inventado.
Lembro de uma vez em que numa tarde preguiçosa estavam todos na sala e meu pai ouvia velhos discos de sua época de jovem. Tocava Mother do Jonh Lennon, seus olhos brilhavam e ele cantava junto tão desafinado que só ele. Era lindo porque dava pra sentir a emoção, era tudo simplesmente belo. Talvez ele nunca soubesse o quanto isso foi importante pra nós na época pois ele vivia se lamentando que não podia dar o que a gente merecia, desconfio que ele morreu sem saber que momentos assim de mera descontração valeram mais que qualquer presente. As vezes paro e lembro de seus olhos verdes avermelhados pela emoção cantando pra nós e isso me faz bem apesar da saudade.
Momentos assim em que eu nada analisava e apenas vivia me fizeram feliz, apenas me deixando levar, apenas sentir sem entender.
Espero poder ser uma boa mãe para os meus filhos, apesar da melhor herança ser a educação o amor é mais importante.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Escravos do calendário

Uma das coisas que mais me aborrecem são as datas comemorativas. Ficamos presos a esse clichê. Mal acaba o carnaval e lá vem páscoa. Somos tratados como marionetes. No carnaval as pessoas são convidadas a promiscuidade precavida ♫♫ camisinha, coloca me amor ♫♫ , beber muita cerveja e se acabar nos trios, blocos carnavalescos,escolas de samba. Logo depois é a páscoa e lembram que Jesus existe, e lá vem ovos de chocolate, tempo de se renovar, perdão. Do profano ao sagrado, somos levados a consumir o que a mídia nos impõe.
Não entendo essa de Estado laico, mentira. Se fosse mesmo não teríamos feriados religiosos.

Um país que proíbe a mas incentiva o consumo e bebidas alcoólicas, com comercias cada vez msis apelativo onde jovens se embriagam e entorpecidos pelo sexo e álcool se deixam levar pela onda de modismos.

Não temos uma juventude politizada porque o ópio pode ser muito bem substituído pelas drogas lícitas.
Mesmo os que tem acesso a cultura se fecha em seu ciclo vicioso de vícios e se contentam em ter mais que os demais e ter suas necessidades atendidas.
São como gordos anêmicos entupidos e fast food. Calorias vazias, estômago cheio e corpo carente de vitaminas.
Num tempo atrás os tidos puteiros eram lugares obscuros, atualmente coloca-se cartazes com anúncio de garota de programa.
Zero hipocrisia, mundo liberal. Estamos melhores assim? Pelo que saiba a depressão é a doença que mais cresce no mundo. Não entendo como pode ter tanta gente triste com tamanha liberdade que temos.

Não sei que mundo é esse em que vivemos, nem o que esperar do futuro da nação, só sei que quando menos se espera chega o natal, ano novo, carnaval...

Perguntas, ouse em respondê-las. Afinal são as perguntas que movem o mundo

Estamos correndo atrás de que? O que esperamos?
Uma forma legal de driblar o tédio enquanto a morte não chega?
Estamos aqui a passeio, se for chato a gente vaza?
Você consegue responder suas próprias perguntas?
Quanto controle nós temos de nós mesmo?
O que vale a pena?
Você já ouviu seu silêncio? Ou já tentou calar seus medos?


Certas perguntas não devem ser respondidas, certas portas não devem ser abertas.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

BBB 10, eu assisto...

Não é a primeira vez que assino o pay-per-view pra assistir o Big Brother Brasil. Muitos criticam, dizem que é coisa de gente sem cultura e tal, mas eu não me importei e assisto novamente esse programa.
Tenho boas lembranças de antigos BBBs e não me arrependo de ter assistido. Insisto nele porque acho interessante não o jogo em si ou a exposição de corpos malhados, mas acompanhar as conversas "espontaneas", conhecer a bagagem cultural de alguns, história de bastidores, receitas de comida, o tédio.
Ver o que é genuinamente humano e o minimamente dissimulado.

Mas esses prós são abafados pelos contras. A maioria dos participantes não tem muita coisa na cabeça, mulheres que parecem ser bonecas infláveis, cabide de silicone, repetem clichês apenas.
Isso me entristece mais do que novela, pois na teledramaturgia podemos culpar o escritor, mas aqui são as pessoas jogando sendo elas mesmas. E o pior é se algum participante fugir do estereótipo do típico bbb é rejeitado pelo público. Ou seja, as pessoas querem assistir anencéfalos, dar 1,5 milhão pro vencedor que melhor fizer fofoca, intriga, exibir bundas e abdomen tanquinho. Nenhum talento, nenhum benefício feito a sociedade, nada. Enquanto milhares de pessoas lutam pra ajudar a sociedade, tem seu talento ignorado pessoas vazias ganham pela sua futilidade ser aceita, aplaudida e esquecida.

O pior é que eu contribuo pra isso, comprei até os produtos dos patrocinadores. O marketing tem poder, nunca se esqueçam disso. Não sou melhor que o resto do povo.
Mas que isso é de uma repugnância exacerbada isso é. Não é toa que vivemos num país como esse. Também o que deveríamos esperar do país do carnaval? Se bem que reality show não é uma invenção brasileira, meu antipatriotismo não vai tão longe, mas que gostamos desse lixo cultural e fazemos isso muito bem ninguém pode negar.

Só sei que não pretendo contribuir muito mais com isso. Talvez -bem, disse "talvez"-, ano que vem eu não assine mais essa porcaria do PPV de BBB, mas nunca se sabe.

domingo, 17 de janeiro de 2010

Apenas palavras

Este é um post desprentencioso, não defendo nenhuma idéia como costumo fazer famigerademente. Apenas descrevo aqui sem presunção e pouca poesia algumas sensações que nem sei ao menos denominar.
Estamos em 2010 e o mundo parece cada vez mais caótico. Não sei se sou eu que agora vejo mais essas coisas(vai ver que depois de 3 filhos seja assim mesmo), ou se as coisas mudaram. Há verdades que não quero saber. Não estou pregando a alienação, mas de pouco adianta saber das coisas e nada fazer. Se bem que pra ter assunto é bom, principalmente pra comentar no twitter ou fazer uma crítica bem elaborada em seu bolg, coisa que eu mesma faço.
Pois é, ao criticar o mundo estou fazendo uma crítica a mim mesma, pois como humana que sou (apesar de as vezes me sentir de outro planeta),também faço coisas vãs, pego carona nas ilusões e tento disfarçar os desprazeres da vida ironicamente fazendo troça deles. Acho isso engraçado apesar de inútil.
Não sei muito bem onde quero chegar ao vomitar essas linhas aqui, sei de muita pouca coisa, talvez por saber mais do que meu minúsculo cérebro estivesse preparado pra suportar. Cheguei ao ponto de perguntar num ato de sonambulismo quem sou. A resposta foi a descrição do meu Orkut. Simples, curta e verdadeira.
Vou terminar assim como começou, apenas palavras soltas.