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quarta-feira, 24 de abril de 2013

Doce infância

Para que quero o passado se ele me faz chorar de alegria ou tristeza? As vezes as boas lembranças,ou melhor, as boas sensações do pssado me pegam desprevenida. A vida pode ser boa, com tempero, plena. Mas isso não se deve a nenhum acontecimento, é mas um estado de espírito que só a infância sabe dar. A leveza do desconhecer, de apenas sentir intensamente um vento gostoso, apreciar um fim de tarde, se entregar por completo numa música por prazer apenas. Isso é viver. Isso não tem preço. Mas amo demais tudo que tenho e não reclamo, só as vezes fico sudosista da doce infância.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O terrorismo da mídia

Em 2011 acompanhei aqueda das torres gêmeas morrendo de medo que dali começasse uma nova guerra mundial. Apesar dos megaeventos que teremos da Copa e Olimpíadas terrorismo não é uma ameaça direta ao Brasil, mas mesmo assim lamentamos e choramos as mortes que ocorrem nos Estados Unidos. Não fazemos isso apenas no sentido político, mas com o real pesar humano. Agora tivemos em Boston mais um ataque terrorista e lamentamos profundamente a morte das vítimas, as escoriações, o susto de quem esteve nesse horror. Esse pesar todo é comum quando se trata de casos em que a mídia expõe com música triste, tom dramático. As tragédias locais não interessam muito, se não passou na tv, não foi meme nas redes sociais, se todo mundo não está comentando ninguém liga. Todos os dias milhares de pessoas morrem pelo descaso na saúde nesse país, com a violência que a alimentada pela impunidade, tráfico. Pessoas morrem nas estradas, crianças ficam tendo uma péssima educação, pessoas morrem de fome e quase ninguém vê ou quer saber. O importante é comentar a matéria que sai no jornal, ficar comovido com a dor destaca na mídia como foi na boate Kiss. O engraçado é que as pessoas gostam de ajudar nessas horas, fizeram doações de água para os familiares, não era enchente, não era desastre natural, aquilo não era necessário, pois não eram pessoas paupérrimas, eram pessoas que estavam sofrendo muito , mas que não tinha necessidade de receber um bens materias. Os que realmente precisam dessa ajuda financeira por não estar na mídia não recebe, nem um abraço, nem um olhar benevolente. O terrorismo não é importante? Sim, politicamente ele é importante para o mundo inteiro. Mas a dor dos mortos é a mesma. Não é porque morreu nos Boston EUA que é mais importante de quem morreu no Acre. Se cai um avião num país pequeno do Oriente Médio é uma notinha no jornal e as pessoas encaram como uma informação, da mesma forma que contabilizam o número de mortos no feriado de carnaval, o índice de violência no Rio de Janeiro. Agora se acontece algo nos EUA o mundo pára e chora. A maior arma não é uma bomba atômica é comandara mídia mundial, essa sim consegue transformar pessoas em zumbis, um exército capaz de sentir e agir como eles querem. Matar é pouco, dominar é melhor e a mídia faz isso muito bem.

domingo, 7 de abril de 2013

Raça, que raça?

Odeio responder esses questionários que perguntam qual é a nossa raça. Sou decedente de vários locais, tem negro, branco, índio e não sei mais o que. Não consigo me definir como européia, africana, indígena, asiática, nada disso. Sou brasileira. Por que isso não basta? Hoje em dia pela ciência somos considerados de uma única raça humana, por que então essa divisão? Apenas a cor da pele não define, teria que ser feito um exame genético para discriminar qual maior percentual dos genes africanos, europeus indígenas ou asiáticos que as pessoas possuem. Ou faz a coisa direito ou não faz nada. Ridículo! Eu sou simplesmente humana, uma cidadã do mundo arracial, não me reduzo a esses estereotipos e não nego nenhum ascedente meu.