Translate

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

Monólogo capenga

Horrível quando me falta talento pra escrever belas linhas definindo meu pensamento. Então que vá nas linhas tortas e torpes. Venho aqui para compartilhar com você caro leitor minha insignificância. Meus assuntos não agradam. Sou profunda demais e tediosa para quem não consegue ler mais.de um twite. Sou velha de 38 anos. Escrevo num blog. Haha!
A poesia não dita sufoca. Dançar sozinha é sem graça. 
Antes eu acreditava que falar ajudaria. Mas falar pra quem? Cansei.
Só há condescendência e agradeço por pelo menos isso ter.
Obrigada a vcs que me leem aqui. A não ser que vc me conheça e está bisbilhotando vc deve ser como eu. Deve ser um chato incompreendido. Tamo junto! 
Vamos dar uma pausa nessa autoridade capenga. 
Que tal falarmos de flores? 

terça-feira, 15 de novembro de 2022

Depois do antes e antes do nada

Me tire pra dançar. Vamos fazer de conta que não existe mais nada. Que seja mágico e se eternize. 
Me leve pra brincar como se fossemos crianças. 
Vamos rir até a barriga doer.
Me envolva numa pintura. 
Pense no cheiro que te lembra algo muito importante. É lá que quero estar. Do seu lado.
Me dê cores. Muitas! Um arco íris mágico. Não me prenda na tela em branco. 
Sou uma palavra, me deixe fazer parte do livro.
Não me deixe solta numa linha sem graça e sem sentido. 
Também não me faça pertencer as frases entendiantes de uma burocracia chata qualquer. 
Não me catalogue num dicionário.
Apenas me diga.
Me escreva.
Me sussure ao pé do ouvido.
Me grite alto e bom som pra ouçam 
Ou apenas me elabore em seu pensamento e silêncie. Me faça ser sua ação.