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sábado, 11 de abril de 2020

Como ficará o mundo depois da pandemia?

Prezados amigos de senso comum não leia esse texto. Você não vai entender e se entender não vai gostar. Há coisas mais divertidas para se fazer.

Já que insiste a responsabilidade é sua. Não diga que não avisei.

Então, me diga uma coisa, quando acabar a quarentena você acha que será uma pessoa melhor? Acredita que o mundo vai ser mais acolhedor, as pessoas mais generosas, solidárias? Tem mesmo esperança disso? Eu tenho, mas é pequena. Não vejo grandes transformações. Vejo pessoas preocupadas em sobreviver e em comer. Temos heróis como os profissionais de saúde. Muitos deles sairão dessa crise bem diferentes. Ao lado disso vejo  fakenews,  briga religiosa,  loucura, histeria, palavras vãs... Procuram culpados. A culpa é dos chineses, a culpa é porque comemos carne, porque poluímos a natureza, porque somos maus, foi um castigo, uma provação, um salto quântico, uma mentira inventada pelos inimigos, culpa da falta de fé, da fé na religião errada, dos políticos, da mídia, a culpa é do velhinho que estão morrendo e dos pobres que vão passar necessidade...
Querem que eu fale de flores? Sim, elas são lindas. Mas o caos continua. É para o mundo evoluir. Que evolua, que seja, deixa o rio correr para o mar. Vamos falar do pôr do sol, é lindo, esquece o que está acontecendo, é tudo invenção, ou não, é real. Mas não comente.
Não vou escrever bonito. Não vim dar conselhos. Se queres isso vá ler poemas e auto ajuda. Procura seu coach.
Eu estou bem, obrigada.
As pessoas estão perdidas, a maioria está e tem medo de assumir. Inventam desculpas e tentam convencer o próximo de seus argumentos para que ele se torne verdade. Como se cada vez mais pessoas repetindo um mantra isso o materializasse. Como se não houvessem leis maiores que a nossa vontade. Não dominamos nossas próprias mentes, mas fazemos questão de dominar o outro. É até fácil. Só ser carismático,  dar o que eles querem, escapismo, bode expiatório. Se nada der certo ameace, apele para o medo, morda e assopre e no final se faça de vítima se descobrirem sua verdadeira face.

Mas isso não é agradável. Não é mesmo. Eu avisei. Ligue a tv e assista uma novela.

Entre a liberdade e o abandono

Vou falar algo que o politicamente correto vai odiar. Sei que irão reclamar da minha opinião, mas sei tb que muitos outros pensam como eu mas não tem espaço pra falar pela não aceitação da parcela dominante da sociedade.
 Acho que as pessoas que estão nas ruas estão vivendo sem dignidade. Essas pessoas muitas vezes estão presas a vícios ou tem transtorno mental. A liberdade deles é a prisão de uma vida pior do que um animal vivendo de restos, sem condições mínimas de segurança e higiene. Essas pessoas teriam que ir para um abrigo, ter o mínimo de assistência e dignidade humana. A liberdade pra viver na rua é um abandono. Quem quer passar frio, fome, sede, sofrer violência? Nos acostumamos a conviver com essa situação e achar que só dar comida e fazer essa caridade resolve. Não resolve. Só ameniza a consciência. Eles estão propensos a adquirir várias doenças, engravidam e nem sabem como, raramente fazem pré natal, muitas mulheres usuárias de drogas gestantes e os filhos nascem já com problemas. Mas tudo bem, esse é o preço da liberdade. Sou contra isso. Sei da lei que não pode obrigar, sei do trabalho dos assistentes sociais que apesar de serem muito amorosos é pouco efetivo. Acho isso uma hipocrisia. Muitos deles não aceitam ajuda, fato. Não querem sair da rua. E as pessoas acham normal. São seres humanos!!! Que gera outros seres humanos numa vida desumana. É triste ver animal abandonado, pior ainda ver gente abandonada e falar que isso é livre arbítrio. Vamos então respeitar o livre arbítrio dos suicidas, de quem quer eutanásia, vender seus órgãos pra conseguir dinheiro. Tudo livre arbítrio. Mesmo que isso coloque a vida da pessoa em risco. Vamos liberar as drogas, deixa as pessoas fazerem o que quiserem, afinal todos sabem o que fazem.