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quarta-feira, 19 de maio de 2010

Vazio

Ser alguém na vida pode ser entendido como parecer ser ou ter. Ser mesmo poucos são.

É cansativo demais reproduzir tudo que a mídia diz como sendo próprio das pessoas. Prefiro o erro autentico ao plágio estéril seja comportamental ou ideológico.
As vezes pra ser enquadrado perdem a essência, ou pior, nunca a descobre pois olha-se tanto pra fora que nem se sabe o que tem dentro.
O mundo está num ritmo frenético - trabalho, vencer, diversão que se resume desesperadamente a drogas e sexo. Vivendo como se fosse o último dia da maneira mais mediócre que há.
Dinheiro, prazer, dinheiro. Vazio...

Vazio

V


A


Z


I


O




V A Z I O




Aí é que entram as drogas. Preenchendo espaços, aumentando os adeptos, enriquecendo os traficantes, dando momentos de prazer a vidas sem sentido.
É isso que conseguimos com a liberdade.
O mau uso da dela nos leva a prisão pelo vício, seja ele qual for.

"Disciplina é liberdade" já dizia aquele que fez tudo que quis, ganhou fama e dinheiro e não parecia ser feliz.

Por enquanto sem mais.

segunda-feira, 10 de maio de 2010

Revista velha

Uma das coisas que espero nos domingos é a chegada da revista Época. Cheirinho de novo, notícias quentes, análises atuais. Ultimamente elas são destroçadas pelas crianças e até mesmo por mim.

Temos um bolo dessas revistas antigas em casa, um verdadeiro acervo que ocupa espaço em demasia e que não temos mais o luxo de ser ocupado por papel velho. Ao folhear essas revistas me surpreendi com seu conteúdo. Muito melhores. A revista era grossa, matérias completas, que ao meu ver bem melhor que as atuais. Ao lê-las vi que posso parar de receber as novas pois na era do twitter onde o que você tem a dizer está cada vez mais limitado, tudo ficou muito superficial e repetitivo.
Até onde o dinamismo vale a pena? O que ganhamos de fato com ele? A democracia da cultura na formação de pseudointelectuais? Mansão no morro que desmorona na primeira chuva, o típico perfume na titica?

Tudo bem, não sou nenhuma especialista em comunicação social mas acho que quem lê uma revista semanal há 10 anos é o mesmo público de hoje. O que mudou? Os leitores, a necessidade de reduzir custos ou será apenas tendências do mercado ancoradas na preguiça mental com novo nome de praticidade? Até onde a relação custo benefício deve estar acima da qualidade?
Ou será que isso tudo é uma desculpa minha pra não jogar as revistas velhas fora?

domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães

Domingo foi o dia das mães em que passei fazendo a prova da CAIXA, não poderia ter sido melhor. Me ferrei bonito na prova, vi que não deveria estar ali. O bem chupa cana ou assovia.
Não é cortando o cordão umbilical que o filho se separa da mãe, na verdade é a partir daí que eles realmente se conhecem. A mãe precisa tanto estar perto do seu filho assim como ele da mãe. É a recíproca verdadeira em que a tão aclamada modernidade quer tirar das mulheres com o nome de feminismo, mulher polivalente que não dá valor ao que há de mais bonito e sublime na vida.
Mãe não é apenas conceber, parir, criar, mãe é fazer de tudo com amor em prol da felicidade, desenvolvimento saudável e bem-estar de seus filhos. Isso nada a ver com comodismo, crueldade ou superproteção. É apenas seguir os instintos.
O meu presente de dia das mães foi saber onde preciso estar.