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sábado, 28 de janeiro de 2012

Breve reflexão sobre clima e temporais

Gosto daqueles dias frescos, temperatura no 15 e no máximo 22 graus. Não gosto de chuva demais, gostode amenidades. Mas curto um temporal na madrugada, delícia. No verão gosto mais das noites. Claro que aquele céu azulão é bonito e que o pôr do sol é um espetáculo nessa época. Mas os dias são fadigantes e o pôr dura pouco. As noites são geralmentes frescas e agradáveis, lógico que depende do lugar.

Quando criança gostava daqueles instantes antes da tempestade, o alvoroço do vento, a terra no ar, os animais correndo em busca de abrigo, as folhas sendo arrancadas das ávores, os pingos grandes da chuva e o cheiro de terra molhada subindo. Depois o estrondar do trovão e o recolhimento necessário frente aos temíveis relâmpagos. Depois comecei a ter medo de raio. Passei me esconder debaixo da cama. A gente vai crescendo e certas espontaneidades vão perdendo vez para preocupações castrantes. Melhor assim do que morrer numa tormenta da natureza. Raios caem, é preciso cuidado. Mas uma vida cheia de milindres perde o sabor, mas se jogar sem medir as cobsequências é insanidade.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A visão do mundo sobre a mulher muçulmana

Querem vender barbie para as meninas muçulmanas. Aquela boneca de corpo perfeito, consumista representando o ideal feminino ocidental. Um corpo de plástico exposto que consome e é consumida. Não conseguiram vender por enquanto legalmente esse ícone da globalização. A repercussão é de que as crianças não tem o direito de ser educadas na alienação que nossas meninas são. Com certeza aqui é muito melhor. Ontem as garotinhas dançavam bá boquinha da garrafa, hoje cantam e dançam toda pornografia xula no , produto da nossa liberdade cultural.

Sexo não é apenas assunto popular, é uma obrigação. A prostituição perdeu seu caráter sombrio e o sexo livre tomou seu lugar. Todas querem ser desejadas, famosas e sair na playboy por uma boa cifra, afinal mostrar tudo de graça só nas fotos em que saem sem querer quando esquecem de colocar calcinha, ou nas aparições na internet numa webcam da vida.
As coitadas muçulmanas estão perdendo a oportunidade de transar cada dia com um homem diferente e ser aplaudida por isso. Engravidar e nem saber quem é o pai e lutar pelo direito de abortar pelo SUS. Isso é muito limitante para elas. Já pensou não poderbusar um shortinho e exibir suas celulite? Que vida é essa? Como é não poder exagerar no decote?

Estão mesmo preocupados com a qualidade de vida delas, ou querem a todo custo ditar as normas ao mundo todo? Quem sabe apenas aumentar o mercado consumidor? Nossa sociedade é tão perfeita assim pra querer ensinar as pessoas de cultura diferente como agir? Onde está o respeito? Na proibição das mulheres islâmicas usarem seus véus nas escolas? Isso é tolerância? Ou será medo das pessoas verem que não é bem assim como dizem ser as coisas.

Impunidade

Não há igualdade no mundo. Enquanto em alguns lugares se morre em enchentes outros morrem na seca. Há pessoas saudáveis e belas e outras feias e doentes. Isso não é invenção do homem. A natureza quis assim.

A sociedade busca negar as diferenças e dizer que há uma única raça humana sendo que a verdade está longe disso. Uma ideologia simplória que agrada aqueles e enxergam o mundo na utopia mais mirabolante que os contos de fadas.

Os direitos humanos deveriam ser aplicados apenas naqueles que respeitam a humanidade. Há muitos criminosos que recebem melhor tratamento que as pessoas comuns. A crueldade é premiada com o prazer de executar o seu ato e a impunidade do sistema que tem pena de bandido.

Na terra onde todo mundo é cego por causa do olho por olho e de te por dente é sinal de que ali há muitos bandidos. Se nessas mesma terra não óssea nesse sistema os únicos que enxergariam seriam os criminosos, já que as vítimas não tem outra alternativa além de ser uma coitada. Melhor todo mundo cego do que a injustiça como ocorre na nossa sociedade idiotamente civilizada.

domingo, 1 de janeiro de 2012

O rei atrás da voz

Cresci ouvindo as músicas desse cara. Não sabia seu nome, sua influência no mundo, sua banda, seu rosto, nada. Só sei que quando ouvia seus maiores sucessos desde a tenra idade sentia uma coisa boa no coração, uma sensação tão profunda e íntima difícil de explicar. Sem entender uma palavra e nem saber da onde vinha só conseguia sentir e isso era o que me cabia.
Algumas vezes em minha vida ouvi música com desprazer porque diziam ser legal. Com esse cara não, é simplesmente comer o melhor manjar quando se está faminto. Depois de anos de sua morte, a alienada aqui deu rosto e personalidade a voz que admirava.
Era um dentuço, engraçado, espetacular, talentoso até o último fio de cabelo, carismático, profundo, simples, um rei, o rei: Freddie Mercury

Como não se emocionar ouvindo Who Wants To Live Forever, Bohemian Rhapsody. Quando ouvia How Can I Go On?
imaginava uma pessoa completamente diferente. Não um cara que mesmo sendo um poço de talento fosse tão humano, que com suas imperfeições o fizeram ser essa personalidade adorada. Incrível a forma como ele se porta no palco, como vibrava, mexia os braços, interagia com o público, seus shows eram orgasmos coletivos. As piscadelas dele eram demais. Um cara com aquela voz não previsava fazer nada, poderia ser um metido, emproado, pedante. Mas não, era ele e isso o fez ser o que é: eterno rei da música.

Não dá pra continuar sem ele, nem adianta pedir como em The Show Must Go On, nada se iguala a sua voz, a sua atuação.