Translate

sábado, 26 de outubro de 2013

Certificado pra ter filho.

Sou a favor que o Estado dê um certificado para a pessoa poder procriar como estando apto. Antes disso todo mundo deveria estar esterilizado temporariamente e só ter filho quem quer e quem pode, o poder não tem a ver necessariamente com dinheiro mas com quem tenha maturidade emocional e comprometimento para criar uma criança com amor e segurança. Uma maneira de fazer isso é quando as pessoas entrarem na idade reprodutiva elas automaticamente entram num programa de prevenção de filhos tanto homem quanto mulher, tem injeção de anticoncepcional pra mulher, poderiam inventar um anticoncepcional desse tipo pro homem tb, não é só mulher que tem q ser responsável. Para a pessoa parar de tomar os remédios teria q ter uma autorização do governo. E quem não pode tomar injeção? Tem vários métodos, implante, hoje em dia há muitas opções. Claro que a camisinha deve continuar sendo incentivada e distribuída pelo governo, afinal DST precisa ser prevenida. Mas como ser humano erra e somos todos muito humanos e fazer filho não é brincadeira o governo deveria regular quem pode ou não botar gente no mundo. Esse programa não violaria o direito das pessoas de ter quantos filhos quisessem, não seria um meio de reduzir a natalidade, mas de promover a maternidade/paternidade responsável.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Reflexões sobre o budismo

Durante um tempo fiquei muito interessada na religião oriental budista. Comprei livro, pesquisei muito pela internet e não entendi o conceito de não desejar, não querer, vacuidade. Que sentido tem a vida sem o desejo? O desejo é ruim? Não é ele que nos move? Se não fosse pelo desejo não construiríamos nada. Será que o problema sou eu que não consegui ver a beleza disso tudo ou da filosofia budista? Será que nós ocidentais estamos preparados para vivenciar as práticas budistas? Será que não podemos ver o desejo e o prazer por uma ótica mais elevada? O desejo de evoluir, de conquistar o auto aperfeiçoamento, de ter bens materiais, de amar e ser amado. Não vejo o desejo como algo intrinsecamente ruim, não precisa ser limitado ao desejo sexual, de poder, de prazeres rasos como satisfação dos sentidos, mas também passando por eles e os transcendendo. O desejo pode ser um caminho para iluminação? Para mim anular o desejo seria uma entrega a depressão, a negação da vida. Sei que posso estar limitada na minha ignorância, mas isso é como eu me sinto, na teoria tudo é muito elevado, mas quando confronto meu ser com o ideal vejo um abismo que talvez o desejo pode ser a ponte entre os extremos.

domingo, 20 de outubro de 2013

Música, arte e gosto.

Sobre a musica admito que há sim critérios para definir sua qualidade como composição, harmonia. Nem sempre a musica boa me encanta. Meu gosto não quer dizer que algo seja bom, apenas é meu gosto. Não posso negar que há musicas clássica que são uma obra prima como a Nona Sinfonia, mas minha capacidade ainda não é capaz de contemplar tamanha perfeição. Mas também não dá pra engolir funk q só fala palavrão e pra mim eles parecem que estão cagando pela boca. Gosto de rock, mas nem todos, não gosto de punk, tem certo tipo de forró que curto, musica antiga que pra uns é coisa de velho, tem MPB que curto e outros que acho um tédio... não gosto de poesia, de quadro. Sei que tudo é arte, mas nem toda arte me comove. Não vou fingir que curto só pra me enquadrar num grupo de intelectuais ou de modernosos e ser mais uma pseudazinha.

sábado, 19 de outubro de 2013

Impunidade e o fracasso do sistema carcerário.

A sociedade dominada pelos direitos humanos e pela hipocrisia do perdão forçado e da oculta ditadura vitimista perpetua o sentimento de injustiça e impunidade. Os crimes não são punidos porque o nosso sistema jurídico é lindo só na teoria, mas na prática os bandidos não são reeducados nem punidos. O cidadão comum é ludibriado com a conversa de perdão, reeducação, culpa social por causa da pobreza. A questão é que a pobreza não justifica o crime, pois muitos pobres não entram nessa. A reeducação não funciona em todos casos. Se fosse para reeducar o nosso sistema carcerário deveria colocar os criminosos para trabalhar duro na sua pena. Sem regalias, sem visita intima, sem nenhum acesso às drogas. Do jeito que está não me causa espanto quem pratica a justiça com as próprias mãos, não é a melhor solução, mas é melhor que nada. Posso estar errada no que se refere a verdade absoluta, mas meu coração sente dessa forma. Creio que a vítima deve sim ter voz na escolha da vítima, o estado deveria respeitar o sentimento e a vontade de quem sofreu a violência. A justiça deve servir para atender as necessidades da vítima e do culpado. Apenas reeducar o culpado, dando mordomias e deixar as vitimas com a obrigação de perdoar e aceitar, essa pode ser a melhor maneira de lidar com a situação, mas nem todos estão nesse nível evolutivo. Forçar um avanço desse é mais uma violência contra as vítimas que podem se tornar criminosas por perceberem que a justiça é um engodo. Por isso acredito que o sistema judiciário deve ser mais rígido e eficiente para o bem de todos.