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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

The Rolling Stones As Tears Go By

Nem precisa entender a letra dessa música para bater fundo nos recantos escondidos da alma. Refletindo então sobre ela o cérebro concorda com o coração e ambos, sincronicamente, cantam a melodia melancólica da infância perdida. Poderia aqui escrever um livro sobre a saudade da infância, de como é bom ter a expectativa de um dia ter suas dúvidas respondidas e que tudo faz sentido Ou que o sentido em si não importe muito, pois viver não precisava, naquele tempo, ser explicado. Simplesmente ser e sentir. Que essa música diga para vocês da melhor maneira possível o que minhas palavras não são capazes de exprimir com tamanha beleza e maestria.

domingo, 28 de outubro de 2012

Solidão filosofal

Se estou aqui escrevendo não é por uma mera opção. Preciso disso, é como tomar uma pilula de açúcar, não melhora nada de fato, mas o efeito placebo conta muito. A maioria das pessoas que esbarro por aí só querem falar de coisas de assistem na tv, mas propriamente na Globo, novela, futebol. O que passa disso é fora de moda. Querer ir além sem citar os escritores consagrados como Veríssimo, Medeiros é não ser levado a sério. A massa, seja dos pobres mesmo ou a nossa aspirante elitezinha é desse jeito, limitados e muitos por opção. Deve ter muita gente legal nesse mundo, mas não vejo cérebros afins ao meu. Talvez eu não seja legal e como os semelhantes se atraem minha mente bagunçada não atraia quem seja de fato coerente como eu imaginava ser. Vivo uma grande solidão filosófica. Ninguém quer conversar sobre nossas questões existenciais. As religiões deram as respostas prontas e perguntar é um sacrilégio e desnecessário. Os antenados estão muito preocupados em aprender a dancinha nova que bombou na net ou que tocou na novela das 9. E os aspirantes a elitezinha estão se masturbando lendo os Quinhentos Tons de cinza (eu sei que é 50...). Talvez pensar não valha a pena. O certo é calar a mente se drogando. Talvez o certo seja ser como os animais, eles desempenham perfeitamente seu papel no mundo. E qual o nosso? Seguir os instintos? Sentir prazer? Esperar a morte? Sonhar com o céu e fazer propaganda religiosa? Sigo aqui conversando com meus botões e deixando que o silencio me ajude com as respostas, já que (in)felizmente além dele não tenho outro parceiro para essas questões complexas.

domingo, 14 de outubro de 2012

Frases soltas cheias de sentido - ou não...

Temos que fazer. Temos que pagar. Temos, precisamos. O que somos? Quem alimentamos? Temos espaço para sermos nós mesmos? É muito bom quando o silêncio não grita nos ouvidos. Quando o nada seja paz e não tédio. Quando estar só não seja o mesmo que sentir solidão. Quando viver seja de verdade e não por medo da morte. Quando a essência não precise ser mascarada ou até mesmo esquecida Onde ela está? O pouco pode ser o suficiente. Encaixe perfeito. Sem sobras. Temos muito lixo em volta. Lixo de coisas, de pessoas, de sentimentos, de memórias de expectativas. Tudo seria mais simples num deletar. Ah, se fosse tudo tão fácil. E é? Por que não? Talvez.