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sábado, 1 de dezembro de 2012

Engenheiros do Hawaii - Outras frequencias (Acustico MTV)

Amo engenheiros, essa letra me descreve.

A crueza da solidão: metalinguagens e devaneios

Gosto de escrever na madrugada. Gosto do silêncio e de como ele grita. Posso ouvir minha voz interior e sentir como realmente sou, ou ter uma percepção momentânea de como estou, nem sempre exata, mas algo que se aproxima. Amigos, estou filosoficamente só. Sim, ninguém que conheço pensa como eu. Nunca tive amigos, mas a solidão qualitativa começa a pesar com o tempo. O mundo pode ser bom e para muitos o é. Não tenho do que reclamar. O meu mal no fundo é acreditar, talvez algo maravilhoso, algo que faça que tudo tenha sentido. Eu sei que tem. Só que as vezes me sinto fraca, sim, fraca. As vezes penso que deveria pagar um psicólogo para que ele me ouvisse, mas isso equivale pra mim como os homens que pagam para ter sexo, e o bom mesmo é ter sexo com quem se ama, com quem pelo menos quer de verdade estar contigo. Falar com alguém que tem a obrigação de te ouvir é uma coisa nesse nível só que pior. Não há real conexão, há algo como falar como espelho, um monólogo como o que faço aqui, uma masturbação mental com um gozo vazio e insatisfatório.

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Fadas existem!

Uma das minhas lembranças mais ternas e puras de minha infância foi de uma vizinha que cuidou do meu umbigo quando eu era bebê. Essa senhora, muito humilde e de um coração enorme me tratava com a proteção de anjo um da guarda. Éramos vizinhas de muro, morava na rua de trás da minha e para vê-la era subir num banquinho e papear. Lembro quando quando ia em sua casa, seu quintal para mim era enorme, gostava muito de olhar suas plantas, suas flores e ervas. Eles eram bem pobres, ela uma negra descendente direta de escravos,viviam muito ligado ao trabalho agrícola e tinham toda aquela sabedoria popular que esse se perdeu com o jargão científico. Pessoas que gostavam da outra e que ajudavam sem querer nada em troca. apenas amizade e prazer em ajudar. O nome dele era Dona Zaíra, que Deus a tenha em bom lugar. Agradeço muito tudo que fizeram por mim, todo olhar terno, afagos, a preocupação com meus choros, os conselhos que davam para minha mãe me criar melhor. Para mim era como se fosse uma fada, não era linda por fora, rica ou usava roupas espetaculares; era de uma beleza interior que irradiava tudo a sua volta, seu poder não era realizar desejos, mas aquecer corações. Pessoas assim são realmente raras, nos dias atuais nem parentes querem se doar para o outro. Não sei se ela soube que plantou em mim uma semente de amor e que era consciente de tudo, infelizmente perdemos contato e ela como era bem velhinha logo se foi. Certas memórias assim fazem a vida ter mais sentido e ter fé que a humanidade apesar de tudo guarda tesouros escondido onde menos se espera. Obrigada.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Porque eu sou contra as cotas raciais

Atualmente, há o consenso de que a humanidade não é dividida em raças: somos todos de uma única raça, a humana. Nossas diferenças biológicas são mínimas e o que mais nos diferencia é a cultura. Apesar disso ainda há a questão da problemática racial. Os resquícios do passado não se apagam com facilidade. O negro que veio para as américas ser escravo tem no presente desafios semeados no passado que se não forem vencidos agora podem ser perpetuados no futuro. A primeira questão é que não sabemos diferenciar quem é e que não é negro no Brasil. A miscigenação é enorme, se um branco e um negro geram filhos essas crianças não podem ser simplesmente chamadas de negras. Elas são, no nosso caso, brasileiras, descendentes tanto de negros quanto de brancos. Há pessoas filhas de negros que podem ter a pele clara e outras, filhas de pessoas de pele clara, podem nascer com a pele mais escura devido a herança genética. Tanto é que não é raro pessoas de pele escura terem olhos claros como verdes e azuis. O que foi dito acima é a nossa realidade miscigenada hoje. Mas como o problema vem de tempos distantes - e nem tão distantes assim - vamos analisar alguns argumentos racistas que foram usados no passado para justificar a inferioridade da raça negra: a) a raça negra não contribuiu para o avanço do saber no mundo em nenhum campo, não há históricos de universidades, cientistas, grandes descobertas feitas por negros antes do contato com os europeus. Os povos africanos, em sua imensa maioria, eram compostos de uma vida tribal, tanto que os próprios negros venderam seus irmãos de cor para os brancos, ou seja a escravidão era aceita na África. b) os brancos achavam os negros parecidos com os animais pelos seus traços faciais e por isso logo julgaram que eram inferiores. Citar esses argumentos hoje soa de péssimo tom, mas não se pode deixar de considerar os raciocínios que sustentavam o racismo, pois um problema se resolve enfrentando suas causas e não ignorando-as. A escravidão acabou não só por uma questão de humanismo, solidariedade e evolução moral, mas muito também por uma questão econômica; manter escravos era muito dispendioso e não mais se sustentava com as mudanças econômicas que estavam ocorrendo no mundo. Quando acabou a escravidão o negro ficou a mercê de sua própria sorte. Não voltaram para África, seu continente de origem, ficaram aqui tentando sobreviver sem a proteção de seus senhores. Nem todos tiveram bom destino, analfabetos, muitos velhos sem aptidão para o trabalho ficaram abandonados. O que deveria ser feito? Empregar todos, aposentar, indenizar? Travar uma luta contra aqueles negros que venderam os primeiros escravos para o Brasil? Quem teria que pagar por tudo? Afinal os escravos foram comprados, tudo foi legal, na época. Bem, o pensamento era outro, não eram humanistas como hoje. Se assim fosse o Brasil nem seria Brasil, ainda seria terra onde os índios, os verdadeiros descobridores do Brasil, seriam maioria. Não foi pedindo licença e usando o rigor moral e ético que se construiu o país. Foi com toda sorte de meios que usaram na época, hoje repreensíveis, mas dos quais ainda colhemos o fruto. Os próprios índios que sobraram foram civilizados, usam drogas, vestem roupas e querem vacinas e ar-condicionado. Destrinchar a história pode ser surpreendente e ambíguo. Tentar julgar tudo com a visão de hoje sob a ótica de alguns pensadores é ser tendencioso e limitado. Corrigir o que antes foi certo e hoje sabe-se que é errado pode ser o mesmo que punir o adulto de hoje por suas travessuras infantis. O erro não deve ser perpetuado. Devemos lutar pela democracia racial. Digo mais, devemos ultrapassar esse conceito de raça e sermos todos vistos como humanos, independentes de rótulos. Não estamos mais naquela época, acabou a escravidão, não existem aqui africanos, europeus, índios, orientais, somos todos brasileiros; e é isso que conta e que deve prevalecer. O que passa disso, no meu ponto de vista, é ranço histórico, demagogia, um retorno às avessas ao racismo. O que vale é o brilho dos olhos e não a cor da pele.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

The Rolling Stones As Tears Go By

Nem precisa entender a letra dessa música para bater fundo nos recantos escondidos da alma. Refletindo então sobre ela o cérebro concorda com o coração e ambos, sincronicamente, cantam a melodia melancólica da infância perdida. Poderia aqui escrever um livro sobre a saudade da infância, de como é bom ter a expectativa de um dia ter suas dúvidas respondidas e que tudo faz sentido Ou que o sentido em si não importe muito, pois viver não precisava, naquele tempo, ser explicado. Simplesmente ser e sentir. Que essa música diga para vocês da melhor maneira possível o que minhas palavras não são capazes de exprimir com tamanha beleza e maestria.

domingo, 28 de outubro de 2012

Solidão filosofal

Se estou aqui escrevendo não é por uma mera opção. Preciso disso, é como tomar uma pilula de açúcar, não melhora nada de fato, mas o efeito placebo conta muito. A maioria das pessoas que esbarro por aí só querem falar de coisas de assistem na tv, mas propriamente na Globo, novela, futebol. O que passa disso é fora de moda. Querer ir além sem citar os escritores consagrados como Veríssimo, Medeiros é não ser levado a sério. A massa, seja dos pobres mesmo ou a nossa aspirante elitezinha é desse jeito, limitados e muitos por opção. Deve ter muita gente legal nesse mundo, mas não vejo cérebros afins ao meu. Talvez eu não seja legal e como os semelhantes se atraem minha mente bagunçada não atraia quem seja de fato coerente como eu imaginava ser. Vivo uma grande solidão filosófica. Ninguém quer conversar sobre nossas questões existenciais. As religiões deram as respostas prontas e perguntar é um sacrilégio e desnecessário. Os antenados estão muito preocupados em aprender a dancinha nova que bombou na net ou que tocou na novela das 9. E os aspirantes a elitezinha estão se masturbando lendo os Quinhentos Tons de cinza (eu sei que é 50...). Talvez pensar não valha a pena. O certo é calar a mente se drogando. Talvez o certo seja ser como os animais, eles desempenham perfeitamente seu papel no mundo. E qual o nosso? Seguir os instintos? Sentir prazer? Esperar a morte? Sonhar com o céu e fazer propaganda religiosa? Sigo aqui conversando com meus botões e deixando que o silencio me ajude com as respostas, já que (in)felizmente além dele não tenho outro parceiro para essas questões complexas.

domingo, 14 de outubro de 2012

Frases soltas cheias de sentido - ou não...

Temos que fazer. Temos que pagar. Temos, precisamos. O que somos? Quem alimentamos? Temos espaço para sermos nós mesmos? É muito bom quando o silêncio não grita nos ouvidos. Quando o nada seja paz e não tédio. Quando estar só não seja o mesmo que sentir solidão. Quando viver seja de verdade e não por medo da morte. Quando a essência não precise ser mascarada ou até mesmo esquecida Onde ela está? O pouco pode ser o suficiente. Encaixe perfeito. Sem sobras. Temos muito lixo em volta. Lixo de coisas, de pessoas, de sentimentos, de memórias de expectativas. Tudo seria mais simples num deletar. Ah, se fosse tudo tão fácil. E é? Por que não? Talvez.

sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Com licença, um pouco de morbidez.

Não gosto muito de falar de mim, mas nesse momento gostaria sim de dizer algo. Confesso que alguns momentos eu quis morrer. Não me matar, mas apenas ir embora deste mundo. Não me ajusto nele e não é ruim que seja assim, apenas é. Sei que a vida pode ser plena, mas muitos apenas fogem da dor e chamam isso de sobreviver. E o pior é que nem sabem o porquê disso, apenas escravos do instinto de autopreservação. Não tenho com quem conversar esse tipo de coisa. Só se pagar um psicólogo. As pessoas só repetem frases feitas, um bando de robô programado. Não posso mudar isso. Posso mudar muita pouca coisa. A minha essencia não interessa a ninguém, e por falta de uso perco quem sou e sou o que esperam que eu seja e nem assim alcanço as expectativas porque tenho muitas inabilidades e não agradao muito aos outros nem a mim mesma. Querem saber, sou a favor da eugenia e se eu fosse exterminada por ela apesar de triste ela continuaria sendo boa. Pelo menos agora penso assim. Posso mudar de opinião depois. Não sou um poço de maturidade e resignação, talvez esse seja o segredo da felicidade, mas mentir pra todos cansa. Não gosto de maquiagem nem de maquiar palavras. Prefiro a acidez e doçura reais. Até pensei em me matar, mas como ninguém leria minha carta de despedida resolvi desisti. Na verdade sou medrosa e que bom por isso, ou não. pPlo menos estou viva, isso deve ser bom. Lutamos contra a morte sempre, temos a ilusão de driblá-la, mas no final ela vence, sempre vence. A vida alimenta a morte, podemos adiar algum tempo, mas mesmo assim não é muito. Sim, é muita morbidez nesse post. Mas a vida vale a pena, de verdade, mesmo apesar disso tudo.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

A Terra gira, percebe?

É normal sentir a Terra girar? Quando as estações estão mudando tenho essa sensação. Estranho. O cheiro muda, alguma coisa dentro de mim começa a vibrar diferente. Chego as vezes a sentir um leve tonteira. Não é só a temperatura que muda. Os animais ficam diferente, o luz ganha um outro tom. É a terra girando...

domingo, 9 de setembro de 2012

O menos pode ser mais.

As vezes gostaria de parar no tempo e voltar num momento em que eu sabia menos e sentia mais. Apenas ouvir o som da chuva cainda no telhado de casa, o som do vento batento nas árvores do quintal, olhar as estrelas com toda magia que elas podem ter. Apenas isso. Ser simples, intensa, completa, feliz. Não consigo mudar o mundo, nem comigo mesma consigo fazer muita coisa. sa ber traz responsabilidades, opiniões, ansiedade quanto mais quando somos impotente com a maioria das coisas em nossa volta. Posso pouco. Podemos muito. Na verdade só alguns influentes e poderosos conseguem fazer a diferença na sociedade. As pessoas seguem seus líderes, se não tiver ninguém que leve o rebanho tudo continuará dessa forma. Sim, podemos ser aquelas formiguinhas que tentam salvar o incendio levando gotinhas de água com o bico. Não vai fazer diferença a não ser para a nossa consciência. Se o elefante não ajudar o esforço dos passarinhos será em vão, sem contar que nem todos passarinhos vão querer se cansar à toa. O pior não é só o mundo cruel em que vivemos, mas enfrentar a própria pequeneza, em todos sentidos. Ver que os sonhos se deparam com nossos limites e que as coisas são dessa forma. Desculpe utopia, mas hoje a realidade falou mais alto.

segunda-feira, 6 de agosto de 2012

Batman

Filme de super-herói é uma febre. Todo sabe sabe quem vai ganhar no final, seus arqui-inimigos e mesmo assim as histórias fazem o maior sucesso. E a origem desses heróis são contadas e recontadas exaustivamente, não são continuações com novas aventuras, mas sempre o mais do mesmo, há excessões como os Vingadores que conseguiu fazer algo um pouco mais criativo. Dessa vez vi o novo filme do Batman. Fiquei com medo de assistir por causa do mau começo dele com tiroteio e mortes reais em sua estreia. Tem louco pra tudo. Mas como a excessão não é regra deu tudo certo, meu colete de balas nem precisou ser usado. O filme apesar de ser muito grande, mais de duas horas e meia de duração, não deixa ninguém dormir de tédio. Cenas de ação de ponta, bons diálogos e uma trama interessante. Tudo muito hollywoodiano, clichê e tal mas vale a pena. O engraçado nesse filme que tudo se desenrola para um final terrível e no último minuto do segundo tempo da prorrogação todos se revolucionam de uma forma fantástica e derrotam o vilão de alguma forma heróica com uma ligeira pausa para o beijo na Mulher Gato, dane-se o fim do mundo, beijar na boca é que é bom! Uma coisa que esse filme faz a gente aprender é que se alguém resolver se inspirar e for se vingar de seus inimigos lembre-se de matá-los logo na primeira oportunidade. Nada de querer saborear a vingança, coma logo toda de uma vez e pronto, se brincar com a presa você pode acabar virando o jantar dela. Bem, por enquanto é isso. Fui!

domingo, 5 de agosto de 2012

Minha Luta

Estou lendo um livro quase que proibido. Minha Luta de Hitler. É uma leitura supreendente e reveladora. Mostra ideias de alguém que marcou a História da humanidade. Não vi um monstro como falam por aí. Hitler apesar de todos seus equívocos teve ideias brilhantes, constatou verdade, propôs algumas soluções para os problemas de seu tempo e que alguns continuem até hoje. Não estou jamais aqui concordando com sua ideologia genocida, nem sua forma de manipular as pessoas apelando para o fanatismo. Mas ele não estava errado num todo. As pessoas deveriam analisar sua obra sem tanto preconceito e tentar extrair algo de bom dali. Não é para defender a discriminação, mas para entender como se deu esse pensamento e apesar disso ver que há ideias que passam disso. Sei que é até perigoso falar alguma coisa de bom de alguém que fez o que fez. Não estou bancando a advogada e muito menos concordando com o mal que essa pessoa provocou. Só queria ver além do que contam e o que vi é algo humano, com muitas falhas, coisas que chegam a enojar com o atual pensamento que temos, mas há ideias sublimes. Se uma flor pode nascer num lamaçal coisas boas podem existir na obra de alguém como Hitler. O preconceito é julgar sem conhecer, conheçam bem antes de julgar e se mesmo assim achar que é o que dizem continue com sua opinião, só não vamos ser papagaios que não sabem o que estão falando. Somos mais que isso, ou pelo menos deveríamos ser.

Filme Valente

Filme de criança é quase tudo igual? Se engana quem pensa assim. Hoje em dia as animações estão cada vez melhores tanto na tecnologia quanto nas histórias. Quem consegue captar a mensagem atrás dos personagens caricatos consegue ver a poesia que há nessas obras que nada tem de simplista. Pelo trailler do filme pensei que seria um filme feminista cheio de ação, guerras e final feliz. Na verdade o filme teve tudo isso aí, mas teve muito mais que tornou o desenho bem bacana. A merida é uma princesa que gosta de liberdade e é riada pela mãe para se casar e seguir seu destino de rainha. Só que ela não aceita e desafia as tradições. merida tenta mudar a opinião da mãe usando meios duvidosos e algo sai errado e na tentativa de consertas as coisas Merida e a mãe analisam a forma como tem encarados suas vidas e toda uma transformação interior acontece com as personagens. Tudo isso ambalado por músicas lindas, paisagens paradisíacas, magia e diálogos inteligentes e engraçados. É interessante que nesse filme apesar de ter ação, e das boas, as mudanças acontecem mais durante o desenrolar da história, a mudança interior. Mostra que o passado pode ser útil mas não precisa ser seguido eternamente como uma receita de bolo, o futuro pode escrito de acordo com a vontade e a necessidade e não ser uma cópia fiel do passado. As tradições tem sua importância no momento em que aconteceu, trazem lições mas não precisa ser cultuado e perpetuado para sempre. O filme é interessante, assistam, e vão além das belas cenas e tentem entender as sutilezas. Vale a pena.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

A natureza é machista

Não é só a sociedade que é injusta com a mulher. A natureza também. A mulher tem as mazelas da menstruação, tpm, menopausa. Para procriar pode perder a vida. Homem só tem prazer para fazer filho. Homem pode ter centenas de filhos, mulher no máximo uns 20. O orgasmo feminino não determina a fecundação, por isso que durante tanto tempo o prazer feminino não foi levado em consideração. Já o orgasmo do homem é fundamental para a reprodução, nem que seja uma ejaculada mais ou menos. E o pior no meu ponto de vista: a mulher tem prazo de validade!!! Isso é horrível. Depois de certa idade os hormˆnios caem, menopausa e nada de ter filhos com seus próprios óvulos. Já o homem pode ser pai com 60, 70, 80 anos e até mais. A mulher com 45, 50 anos já aposentou os ovários. Parece ser tudo questão meramente biológica, mas isso influi muito na vida emgeral. Um homem velho pode criar uma família depois de dedicar a juventude só ao trabalho. O homem tem mais esperança, expectativa. Por isso é tão comum homem mais velho com mulher nova. É fácil, viável, barato. O contrário não A mulher é vítima de uma grande injustiça biológica. Não acredito que a mãe natureza nos tenha feito assim, é muito machista a forma que nossos corpos foram programados. A ciência ajudou muito, mas ainda não conseguimos nos igualar aos homens biologicamente falando.

domingo, 22 de julho de 2012

House acabou.

Hoje assisti o último episódio da série House. Não acabou tão bem quanto esperava, mas o durante valeu muito a pena. O que mais me encantou foi a forma como o ser humano era mostrado em sua ambigüidade, fraquezas e nobrezas. Todos os temas foram tratados dos políticos, amorosos, sexuais aos fraternais. A expectativa da morte, a luta pela vida revela em nós sentimentos extremos até então desconhecidos. Acompanhar essas emoções ao longo de todos esses anos foi incrível, único. Séries médicas existem muitas, mas uma que não se preocupa em ser politicamente correta, que mostra as verdades que sabemos, mas que não falamos por não ser apropriado ao senso comum. Estamos presos numa realidade em que nossos reais sentimentos precisam ser encarcerados pelo o que se espera sentir, onde repete-se as frases de efeito vazias dos livra de auto ajuda sem a menor reflexão. Onde não há verdade, somente enlatados que engolimos pronto, é bom ver algo que ouse ser diferente e mostrar a poesia do que somos, as fraquezas, as dúvidas. A arte pode não nos fazer melhores, mas só de nos fazer pensar, emocionar já cumpriu sua missão.

domingo, 17 de junho de 2012

Desigualdade

Não existe igualdade na natureza. Enquanto num lugar chove em outro tem seca. Uns morrem de sede enquanto outros morrem afogado. Tratamos os bichos de forma diferente. Os mais bonitinhos adotamos para suprir a nossa carencia emocional. Os apetitosos nós os comemos. Os asquerosos esmagamos como as baratas, ratos. Quem ama os animais em geral? As pessoas amam aquilo que é agradável para elas. Na hora de comer um bife não pensam no direito da vida daquele bicho que nada fez para merecer a morte. E não comem por sobrevivencia, já que é possível viver sem carne, comem pelo prazer de degustar um bom churrasco, uma galinha fritinha. Não existe igualdade. Enquanto uns são gênios, outros são, são... desprovidos de inteligencia. Não estou falando de educação. Livros trazem conhecimento, inteligencia é outra coisa. Muitos bichos podem ser mais inteligentes que certos homens. Não existe igualdade. Dependendo de quem você é filho você terá direitos e mais direitos. E se for filho de um zé ninguém sera mais um espermatozóide correndo atrás do óvulo. Alguns conseguem, mas milhares morrem no caminho. A humanidade inventou a igualdade. Um conceito bonito e de fachada. Nunca houve de fato nem no comunismo. Os bichos não são todos bonzinhos. Cães e gatos não vivem em eterna harmonia. Há muita violência no mundo animal, há até escravidão, na verdade há de tudo. Há aqueles que ficam só postando fotos de animais se amando. Mas isso é a excessão. O fato de haver mometos de ternura não exclui os momentos de fúria. O problema dos defensores sejam lá do que for é que só olham um ângulo das coisas. O que convém, lógico. E tentam convencer o mundo que as coisas são só daquele jeitinho. Não estou defendendo nada aqui. Nenhuma teoria, não me comprometo, só digo o que digo e pronto.

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Soltando o verbo

Gosto de brincar com as palavras da mesma forma que pego uma pedaço de papel e deixo correr ali o lápis e fazer linhas soltar. Escrever palavras a esmo. Esquecer a régua,a métrica, as regras, deixar fluir.

Quanta beleza vem do acaso, quanta poesia de palavras sinceras que vem meio que sem vergonha dizendo coisas ridículas.
O oposto disso podem pensar que é a escrita obrigada, regras a seguir, formalismos. Pois digo que não é, o oposto é o que se faz sem vontade.
O silêncio negado é pior que palavras medidas.

sábado, 28 de janeiro de 2012

Breve reflexão sobre clima e temporais

Gosto daqueles dias frescos, temperatura no 15 e no máximo 22 graus. Não gosto de chuva demais, gostode amenidades. Mas curto um temporal na madrugada, delícia. No verão gosto mais das noites. Claro que aquele céu azulão é bonito e que o pôr do sol é um espetáculo nessa época. Mas os dias são fadigantes e o pôr dura pouco. As noites são geralmentes frescas e agradáveis, lógico que depende do lugar.

Quando criança gostava daqueles instantes antes da tempestade, o alvoroço do vento, a terra no ar, os animais correndo em busca de abrigo, as folhas sendo arrancadas das ávores, os pingos grandes da chuva e o cheiro de terra molhada subindo. Depois o estrondar do trovão e o recolhimento necessário frente aos temíveis relâmpagos. Depois comecei a ter medo de raio. Passei me esconder debaixo da cama. A gente vai crescendo e certas espontaneidades vão perdendo vez para preocupações castrantes. Melhor assim do que morrer numa tormenta da natureza. Raios caem, é preciso cuidado. Mas uma vida cheia de milindres perde o sabor, mas se jogar sem medir as cobsequências é insanidade.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

A visão do mundo sobre a mulher muçulmana

Querem vender barbie para as meninas muçulmanas. Aquela boneca de corpo perfeito, consumista representando o ideal feminino ocidental. Um corpo de plástico exposto que consome e é consumida. Não conseguiram vender por enquanto legalmente esse ícone da globalização. A repercussão é de que as crianças não tem o direito de ser educadas na alienação que nossas meninas são. Com certeza aqui é muito melhor. Ontem as garotinhas dançavam bá boquinha da garrafa, hoje cantam e dançam toda pornografia xula no , produto da nossa liberdade cultural.

Sexo não é apenas assunto popular, é uma obrigação. A prostituição perdeu seu caráter sombrio e o sexo livre tomou seu lugar. Todas querem ser desejadas, famosas e sair na playboy por uma boa cifra, afinal mostrar tudo de graça só nas fotos em que saem sem querer quando esquecem de colocar calcinha, ou nas aparições na internet numa webcam da vida.
As coitadas muçulmanas estão perdendo a oportunidade de transar cada dia com um homem diferente e ser aplaudida por isso. Engravidar e nem saber quem é o pai e lutar pelo direito de abortar pelo SUS. Isso é muito limitante para elas. Já pensou não poderbusar um shortinho e exibir suas celulite? Que vida é essa? Como é não poder exagerar no decote?

Estão mesmo preocupados com a qualidade de vida delas, ou querem a todo custo ditar as normas ao mundo todo? Quem sabe apenas aumentar o mercado consumidor? Nossa sociedade é tão perfeita assim pra querer ensinar as pessoas de cultura diferente como agir? Onde está o respeito? Na proibição das mulheres islâmicas usarem seus véus nas escolas? Isso é tolerância? Ou será medo das pessoas verem que não é bem assim como dizem ser as coisas.

Impunidade

Não há igualdade no mundo. Enquanto em alguns lugares se morre em enchentes outros morrem na seca. Há pessoas saudáveis e belas e outras feias e doentes. Isso não é invenção do homem. A natureza quis assim.

A sociedade busca negar as diferenças e dizer que há uma única raça humana sendo que a verdade está longe disso. Uma ideologia simplória que agrada aqueles e enxergam o mundo na utopia mais mirabolante que os contos de fadas.

Os direitos humanos deveriam ser aplicados apenas naqueles que respeitam a humanidade. Há muitos criminosos que recebem melhor tratamento que as pessoas comuns. A crueldade é premiada com o prazer de executar o seu ato e a impunidade do sistema que tem pena de bandido.

Na terra onde todo mundo é cego por causa do olho por olho e de te por dente é sinal de que ali há muitos bandidos. Se nessas mesma terra não óssea nesse sistema os únicos que enxergariam seriam os criminosos, já que as vítimas não tem outra alternativa além de ser uma coitada. Melhor todo mundo cego do que a injustiça como ocorre na nossa sociedade idiotamente civilizada.

domingo, 1 de janeiro de 2012

O rei atrás da voz

Cresci ouvindo as músicas desse cara. Não sabia seu nome, sua influência no mundo, sua banda, seu rosto, nada. Só sei que quando ouvia seus maiores sucessos desde a tenra idade sentia uma coisa boa no coração, uma sensação tão profunda e íntima difícil de explicar. Sem entender uma palavra e nem saber da onde vinha só conseguia sentir e isso era o que me cabia.
Algumas vezes em minha vida ouvi música com desprazer porque diziam ser legal. Com esse cara não, é simplesmente comer o melhor manjar quando se está faminto. Depois de anos de sua morte, a alienada aqui deu rosto e personalidade a voz que admirava.
Era um dentuço, engraçado, espetacular, talentoso até o último fio de cabelo, carismático, profundo, simples, um rei, o rei: Freddie Mercury

Como não se emocionar ouvindo Who Wants To Live Forever, Bohemian Rhapsody. Quando ouvia How Can I Go On?
imaginava uma pessoa completamente diferente. Não um cara que mesmo sendo um poço de talento fosse tão humano, que com suas imperfeições o fizeram ser essa personalidade adorada. Incrível a forma como ele se porta no palco, como vibrava, mexia os braços, interagia com o público, seus shows eram orgasmos coletivos. As piscadelas dele eram demais. Um cara com aquela voz não previsava fazer nada, poderia ser um metido, emproado, pedante. Mas não, era ele e isso o fez ser o que é: eterno rei da música.

Não dá pra continuar sem ele, nem adianta pedir como em The Show Must Go On, nada se iguala a sua voz, a sua atuação.