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segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Racismo é só com negro?

No Brasil parece que só há discriminação com negro e que só essa que ofende, há características de pessoas de varias origens que são comentadas de forma pejorativa como falar que oriental tem rosto amassado, pênis pequeno e outras coisas. Por que esses comentários são aceitos e qualquer comentário pejorativo com o negro é crime e os outros não? O engraçado é que se comentar de forma positiva as características dos grupos como dizer que gosta de negros pq tem pênis grande, dentes fortes, pele resistente ao sol, bunda grande todo mundo aceita. Mas se a pessoa expressar uma opinião negativa é racismo. Ou seja, a pessoa não é livre pra expressar suas reais impressões, só se elas forem positivas, mas isso não ocorre com outros grupos que tem que conviver com a expressão da opinião alheia muitas vezes ofensiva sem poder apelar apelar para a lei. É uma questão delicada que proponho aqui, é muito fácil cair na questão do racismo, mas não é. É sobre liberdade de expressão e a forma de tratar alguns grupos e porque somente eles tem esse tratamento sendo que pela biologia somos todos iguais e raça não existe. E mesmo se existisse por quê todas as raças não mereceriam ser protegidas de quem diga que não gosta de algumas de suas características?

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

A falsa mulher

Mulher é um bicho falso. Esconde idade pra fingir ser mais nova. Usa maquiagem pra fingir ser mais bonita. Coloca silicone pra ter peito fake. Lê livros de auto ajuda pra falar/postar frases bonitas nas quais não vive nem acredita. Tem amigas falsas,muitas. Depois certa idade o cabelo dificilmente tem a cor original. Na verdade mulher e cabelo natural é algo que hoje em dia é cafona. O cool é ter cabelo falso, quimicamente tratado, cheio de tinta. Mulher em jogos amorosos finge que não quer querendo. E na hora do prazer finge orgasmo. As que não são falsas são estigmatizadas, solitárias, malucas. Isso tudo porque o mundo não quer verdades, mas sim doces mentiras.

domingo, 10 de novembro de 2013

Repúdio ao eufismo da morte.

Não usarei de eufemismo nem de hipocrisia, desculpe. Muitos falam que a morte é apenas uma passagem, que como Jobs disse em seu discurso é uma oportunidade de renovação (as pessoas não poderiam se renovar continuamente?), as religiões dizem que é a entrada para o céu/inferno/purgatório/nosso lar/limbo. Há quem diga (epicuristas) que a morte não existe, já que enquanto vivos não estamos mortos e quando estamos morrermos não estaremos vivos. Só sei que a morte é algo que todos querem evitar instintivamente. A própria morte só é boa quando a vida está ruim demais e sem esperança, aí a única alternativa para o sofrimento possível é a morte. Por que as pessoas morrem? Por doença, acidente, assassinado. Quem aqui aceita a doença e não luta contra a morte? quem teve câncer e consegue mais um tempo nessa terra se orgulha de ter vencido a morte (venceu não, protelou o inevitável), porque procuram médicos, tratamentos caros? Embora as pessoas não sejam prevenidas racionalmente se busca evitar acidentes, air bag, cinto de segurança, capacete, sinais de tr6ansito, técnico em segurança do trabalho, todo esse sistema é para evitar mortes. e assassinatos? Nem precisa dizer, quem quer ser vítima? Não matar é um mandamento bíblico e está na base de qualquer civilização, um direito natural. Morrer, meus amigos, não bom. A morte separa pessoas que se amam definitivamente. A morte geralmente vem com dor. Dor física e psicológica não só de quem está morrendo, mas de quem vê o outro que se ama morrer. Não suporto mais eufemismos que desmerecem os sentimentos negativos que as pessoas exprimem quando estão perto da morte. Pode ser imaturidade, já que não tem jeito mesmo, mas afirmar que algo é ruim é sinceridade apenas. Pode haver pessoas realmente que achem a morte legal, mas mesmo aqueles religiosos que acreditam numa recompensa pós mortis luta pela vida, mesmo sabendo que o céu esteja do outro lado.

sábado, 9 de novembro de 2013

Justiça?

Não confunda mansidão com permissividade. Pacífico com covarde. Bom com bobo. Silêncio com omissão. As pessoas estão cada vez mais inertes, entregam tudo para a justiça divina, mas o próprio divino ordenou que se existisse justiça terrena. E não há.

domingo, 3 de novembro de 2013

Desabafo da formiguinha

Uma formiga, minúscula, sem habilidades especiais, que começa ter autoconciência deve ser complicado. Imaginem ver o mundo imenso, cheio de perigos, armadilhas e nada poder fazer. Algumas formigas também tem essa visão, só que estas são de um formigueiro maior, elas conseguem cavar tuneis, convencem outras formigas, conseguem fazer algo. Mas a insignificante formiguinha não é ouvida entre os seus, não é ouvida entre os formigões, não consegue fazer muita coisa, não altera nada. Ela se cala. Mas começa a suar suas palavras não ditas, suas indignações, questionamentos e o cheiro ruim afasta as outras formiguinhas. Essa formiga as vezes escreve para suar menos, tem um blog e tudo! Mas mesmo assim o cheiro ruim de seus pensamentos, o mofo de seus gritos incomodam de uma forma nem sempre negativa, há uma ambiguidade confusa, mas de qualquer forma é improdutivo e inútil. E fede.

sábado, 26 de outubro de 2013

Certificado pra ter filho.

Sou a favor que o Estado dê um certificado para a pessoa poder procriar como estando apto. Antes disso todo mundo deveria estar esterilizado temporariamente e só ter filho quem quer e quem pode, o poder não tem a ver necessariamente com dinheiro mas com quem tenha maturidade emocional e comprometimento para criar uma criança com amor e segurança. Uma maneira de fazer isso é quando as pessoas entrarem na idade reprodutiva elas automaticamente entram num programa de prevenção de filhos tanto homem quanto mulher, tem injeção de anticoncepcional pra mulher, poderiam inventar um anticoncepcional desse tipo pro homem tb, não é só mulher que tem q ser responsável. Para a pessoa parar de tomar os remédios teria q ter uma autorização do governo. E quem não pode tomar injeção? Tem vários métodos, implante, hoje em dia há muitas opções. Claro que a camisinha deve continuar sendo incentivada e distribuída pelo governo, afinal DST precisa ser prevenida. Mas como ser humano erra e somos todos muito humanos e fazer filho não é brincadeira o governo deveria regular quem pode ou não botar gente no mundo. Esse programa não violaria o direito das pessoas de ter quantos filhos quisessem, não seria um meio de reduzir a natalidade, mas de promover a maternidade/paternidade responsável.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

Reflexões sobre o budismo

Durante um tempo fiquei muito interessada na religião oriental budista. Comprei livro, pesquisei muito pela internet e não entendi o conceito de não desejar, não querer, vacuidade. Que sentido tem a vida sem o desejo? O desejo é ruim? Não é ele que nos move? Se não fosse pelo desejo não construiríamos nada. Será que o problema sou eu que não consegui ver a beleza disso tudo ou da filosofia budista? Será que nós ocidentais estamos preparados para vivenciar as práticas budistas? Será que não podemos ver o desejo e o prazer por uma ótica mais elevada? O desejo de evoluir, de conquistar o auto aperfeiçoamento, de ter bens materiais, de amar e ser amado. Não vejo o desejo como algo intrinsecamente ruim, não precisa ser limitado ao desejo sexual, de poder, de prazeres rasos como satisfação dos sentidos, mas também passando por eles e os transcendendo. O desejo pode ser um caminho para iluminação? Para mim anular o desejo seria uma entrega a depressão, a negação da vida. Sei que posso estar limitada na minha ignorância, mas isso é como eu me sinto, na teoria tudo é muito elevado, mas quando confronto meu ser com o ideal vejo um abismo que talvez o desejo pode ser a ponte entre os extremos.

domingo, 20 de outubro de 2013

Música, arte e gosto.

Sobre a musica admito que há sim critérios para definir sua qualidade como composição, harmonia. Nem sempre a musica boa me encanta. Meu gosto não quer dizer que algo seja bom, apenas é meu gosto. Não posso negar que há musicas clássica que são uma obra prima como a Nona Sinfonia, mas minha capacidade ainda não é capaz de contemplar tamanha perfeição. Mas também não dá pra engolir funk q só fala palavrão e pra mim eles parecem que estão cagando pela boca. Gosto de rock, mas nem todos, não gosto de punk, tem certo tipo de forró que curto, musica antiga que pra uns é coisa de velho, tem MPB que curto e outros que acho um tédio... não gosto de poesia, de quadro. Sei que tudo é arte, mas nem toda arte me comove. Não vou fingir que curto só pra me enquadrar num grupo de intelectuais ou de modernosos e ser mais uma pseudazinha.

sábado, 19 de outubro de 2013

Impunidade e o fracasso do sistema carcerário.

A sociedade dominada pelos direitos humanos e pela hipocrisia do perdão forçado e da oculta ditadura vitimista perpetua o sentimento de injustiça e impunidade. Os crimes não são punidos porque o nosso sistema jurídico é lindo só na teoria, mas na prática os bandidos não são reeducados nem punidos. O cidadão comum é ludibriado com a conversa de perdão, reeducação, culpa social por causa da pobreza. A questão é que a pobreza não justifica o crime, pois muitos pobres não entram nessa. A reeducação não funciona em todos casos. Se fosse para reeducar o nosso sistema carcerário deveria colocar os criminosos para trabalhar duro na sua pena. Sem regalias, sem visita intima, sem nenhum acesso às drogas. Do jeito que está não me causa espanto quem pratica a justiça com as próprias mãos, não é a melhor solução, mas é melhor que nada. Posso estar errada no que se refere a verdade absoluta, mas meu coração sente dessa forma. Creio que a vítima deve sim ter voz na escolha da vítima, o estado deveria respeitar o sentimento e a vontade de quem sofreu a violência. A justiça deve servir para atender as necessidades da vítima e do culpado. Apenas reeducar o culpado, dando mordomias e deixar as vitimas com a obrigação de perdoar e aceitar, essa pode ser a melhor maneira de lidar com a situação, mas nem todos estão nesse nível evolutivo. Forçar um avanço desse é mais uma violência contra as vítimas que podem se tornar criminosas por perceberem que a justiça é um engodo. Por isso acredito que o sistema judiciário deve ser mais rígido e eficiente para o bem de todos.

sábado, 7 de setembro de 2013

Guerras e evolução

O que as pessoas chamam de mal foi necessário. Num mundo onde o relativismo impera nem mal nem bem existem mas sim pontos de vista diferentes. E essa ideia que nenhuma civilização é mais evoluída que a outra? Esse conceito foi inventado não baseado em fatos e sim para evitar a exploração e a covardia com os mais fracos. Um grupo de pessoas que não dominam nem o fogo, não tem nenhum sistema de escrita, nem sabem qual o conceito de roda, praticam o canibalismo são apenas diferentes? Deveríamos preservar a cultura das pessoas e deixar que as terras ficassem inexploradas? A América é um grande erro, uma invasão desumana e arbitrária de pessoas gananciosas motivadas por um sistema demoníaco chamado capitalismo? Na verdade quem quer crer assim está seguindo um dogma e não partindo da realidade, é uma crença inventada para evitar matanças. Só que foram graças a essas matanças que a civilização foi constituída a América. Podem pensar que o que digo é preconceito, mas ao invés disso provem que estou errada baseados em fatos e não em dogmatismo abstrato e utópico. O Brasil só existe porque os índios foram exterminados, se fosse tudo feito da maneira que hoje diz ser "correta", respeitando e preservando sempre seus costumes teríamos uma terra selvagem. Até os negros que hoje em reclamam do racismo se não estivessem vindo pra cá através da escravidão estariam na África onde as oportunidades são bem menores. A humanidade chegou até aqui através de guerras, o pacifismo pode gerar uma estagnação na evolução da humanidade? Ou a evolução da humanidade irá extinguir naturalmente as guerras? Antigamente imperava a lei do mais forte, essa regra desumana é a regra da natureza, assim é entre os animais e como alguns estudiosos santificam os selvagens os humanos agindo seguindo a lei natural estaria apenas seguindo o curso da vida. Os africanos foram explorados, todos que não pudessem se defender seriam explorados, quem não tivesse desenvolvimento tecnológico e estratégico seria sim submetido por uma civilização que tenha meios para tal. Isso ocorreu desde os primórdios das civilizações primitivas. Quem não dominava o fogo, os cavalos, as navegações, os armamentos eram submetidos, isso era com europeu, asiático, indígena, aborígene... Por que os europeus não dominaram a Ásia? Porque eles eram desenvolvidos por si só, sabiam se defender. A Europa não é vilã, não há mocinho ou bandido nessa história é a lei da vida cruel. É justo leões matar veados? Eu acho terrível um para sobreviver ter que matar outro, mas se o leão não fizer isso vai ficar com fome e outro predador vai pegar sua vez. Esses conceitos humanitários são lindos, mas se o mundo seguisse essa cartilha desde sempre não teríamos o mundo que conhecemos, porque somos parte da natureza, não somos ainda seres divinos. Um dia talvez não precisemos de guerras, seremos puros e viveremos na fraternidade universal, mas o que foi feito antes numa época em que os valores eram outros eu não posso julgar com os valores atuais de uma parte da sociedade.

Filmes Espíritas

Não vou discutir doutrina religiosa. Conheço o suficiente para entender os jargões próprios como carma, reencarnação, mediunidade e afins. O que proponho é uma breve análise dos filmes espíritas. Assisti algumas obras brasileiras sobre o tema como "E a Vida Continua", "Chico Chavier" por exemplo que são extremamente didáticos. O problema não é o tema do filme, há ótimas obras dessa mesma temática que conseguem ser interessante, mas as produzidas aqui t6em um tom doutrinador muito forte, isso pode tornar a abra menos rica, enjoada. contar uma história deveria ser mais importante que ficar explicando os detalhes do espiritismo, ficar repetindo as frases dos livros doutrinários como se fossem versículos bíblicos. As histórias em geral são boas, o ruim é a forma como é contada. Imaginem uma hipotética cena de sexo de um filme espírita brasileiro(sexo sempre tem um forte apelo), nessa cena os atores falam: "Vamos dar início ao intercurso sexual", "Sim, uma boa ideia, o sexo é algo muito bom quando feito com amor e responsabilidade, devemos ter muita prudência", "Com certeza, o sexo é um presente dado pela espiritualidade para ser praticado dentro dos mais altos padrões morais para elevar a nossa vibração", "Nossa, querido, falando dessa forma minha afetividade pela sua pessoa faz com que a minha admiração pelo seu intelecto extrapole até para um desejo carnal", "Fico feliz em saber, bem, vamos trocar energias carnais e fluidicas nesse momento, será muito proveitoso para nosso progresso espiritual"... Excitante, não? rs

segunda-feira, 2 de setembro de 2013

A verdade ou algo além da verdade para adoçar a vida.

Durante muito tempo quis saber a Verdade das coisas, do cosmo, da História. Vi que há tantas versões, tantas modos de se explicar e minha capacidade de entender não abrange completamente a complexidade das alternativas. Posso apenas negar que a verdade exista, posso dizer que tudo é mentira ou tudo verdade dependendo do ponto de vista, se entregar no confortável relativismo. Mas isso responde? Pra mim não.

sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Fragmentos de mim

Pensar sobre questões existenciais tem sido um tema recorrente em minha mente. Não entendo o sentido da vida, não compreendo a totalidade do que vejo e percebo. Sei que a vida pode ser grande, já tive uma percepção mais apurada de tudo e as vezes sou aquém de mim mesma e por isso me envergonho. Sempre gostei de temas abstratos e também dos lógicos, minhas opiniões não mudam o mundo, porquê me importar então? Na verdade a gente quer é se sentir bem, como as vezes isso é extremamente complicado o mais fácil é enveredar pelas drogas, sejam elas lícitas ou não. Mas nem mesmo esse é o caminho da felicidade. Talvez seja a auto realização o melhor. Mas nem sempre tudo está claro, cortinas podem ser necessárias, mas as vezes é preciso tirar e lavar.

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Direitos Humanos

Detesto esses Direitos Humanos. Foi criado para defender presos políticos, mas atualmente serve mesmo para proteger bandido. O cidadão comum tem menos direitos humanos que muitos desses vermes humanos. Vamos fazer um movimento contra direitos humanos? Vão nos chamar de nazistas, fascista, só isso que os bitolados românticos alienados sabem fazer. Olhem para a realidade e verão que o caos está implantado e não existe igualdade e fraternidade, mas sim a ditadura do mais esperto que controla as ovelhinhas que só sabem repetir trechos de livro e não enxergam a realidade tal como ela é. Vamos supor que alguém "Fulano" nasce aparentemente normal com todos seus membros no lugar. Mas ele tinha uma célula cancerosa na perna que acabou se desenvolvendo porque Fulano comeu muita fritura e foi sedentário. Uma das possíveis soluções é amputar a perna e fazer quimioterapia. Mas o pessoal dos Direitos das Pernas disse que a perna não tem culpa que Fulano comeu fritura e deve continuar no corpo mesmo que acabe infectando resto do corpo. O tratamento indicado pelo direito das pernas é uma reeducação alimentar, exercício físico e quimioterapia. Bem, a perna cancerosa não vai melhorar pois o mal já está feito. Outros males continuam avir devido o alastramento da doença. O corpo todo sofre. Será que não seria melhor amputar a perna e salvar o que dá já que não dá para voltar no passado e prevenir?

sábado, 25 de maio de 2013

"Cale a boca!"

Sinto saudade de não sentir saudade. De ser plena em mim mesma. De não precisar dos outros. O próprio motivo deste blog existir é um atestado de incapacidade. Preciso falar e as pessoas não querem me ouvir. Não importas e é uma opinião construtiva ou algo bobo. Silencio minha voz e meu peito sufoca. Acabo murchando e isso é pior que envelhecer. Mas não é culpa dos outros, é minha. Não sei manter diálogos, devo ser muito chata. #desabafo

segunda-feira, 20 de maio de 2013

( )

Não me importa. Não sei... Mas quero saber. Ou temo em saber? Para que tantas máscaras? Nesse momento só a poesia me ajuda. O ruim é dizer algo onde não tem ninguém que se interessa em te ouvir. Não me venham com interesses forçados como o de um psicólogo barato. Preciso de compreensão e empatia. Onde compramos isso? Só o amor próprio basta? Devemos ser eremitas emocionais? Nada que um remedinho não atenue, bendito rivotril, ou um wisk, que tal um basedo? Não, não tem sentido. Ou sim. Boa noite.

domingo, 12 de maio de 2013

Justiça????

Sou a favor do perdão e do amor. De que as pessoas não sejam melindrosas e não se ofendam por qualquer coisa, que haja respeito entre as pessoas. Mas nem todos são seres assim tão evoluídas. Algumas quando são vítimas de crueldades, são agredidas, roubadas, tem um familiar assassinado clamam por justiça. Quer que o criminoso seja punido. Seria isso vingança? Punir quem cometeu o crime é apenas para que ele não cometa o mesmo ato com outros ou um castigo? Se por acaso você for uma dessas pessoas pouco evoluídas que se for vítima de uma atrocidade quiser justiça não procure na nossa justiça brasileira. Ela apenas defende bandido. Sério. todo marginal é visto como um coitado que lhe falta ética, uma vítima da sociedade que não foi amado, um pobre rico, ou um pobre miserável que por não ter um tênis de marca resolve matar o outro. Esss pessoas merecem perdão, amor, cursos profissionalizantes, bolsas assistenciais, visita íntima e toda a dignidade que os direitos humanos oferecem para os marginais. Você cidadão comum tem que ser santo, trabalhar feito um condenado (ops! se fosse condenado seria mais fácil), perdoar, perdoar, pagar impostos e continuar sendo a vítima cordeirinha para ser pastoreada pelo governo e se quiser ainda por uma ou mais das diversas religiões que nossa laicidade permite. Mas se você não é bem o ideal de cidadão que a sociedade quer que você seja e também não é um marginal degenerado e for uma vítima dos criminosos que andam soltos por aí te digo uma coisa: faça a sua justiça do seu jeito. O que????? Sim, isso mesmo. Se você for esperar pela justiça da terra nada vai acontecer além de se frustrar. Ou você evolui espiritualmente e espere a justiça divina, ou melhor, perdoe 77777777 x 77777. Se você por acaso num desejo de justiça cometer um ato criminoso será tratado com toda pompa que os bandidos são tratados. Provavelmente não ficará na cadeia, se for será por pouco tempo. Lá pelo menos você terá uma comissão dos Direitos Humanos bem atuante ao seu favor o que antes sendo cordeiro santo não tinha. Se fosse advogada iria arduamente defender de graça esses criminosos que fazem justiça com as próprias mãos. Num país como o nosso a defesa e a justiça não existem para o cidadão comum. Lamentável ter que ser assim. Obs: Esse texto contém ironia, não leve tudo ao pé da letra

quarta-feira, 24 de abril de 2013

Doce infância

Para que quero o passado se ele me faz chorar de alegria ou tristeza? As vezes as boas lembranças,ou melhor, as boas sensações do pssado me pegam desprevenida. A vida pode ser boa, com tempero, plena. Mas isso não se deve a nenhum acontecimento, é mas um estado de espírito que só a infância sabe dar. A leveza do desconhecer, de apenas sentir intensamente um vento gostoso, apreciar um fim de tarde, se entregar por completo numa música por prazer apenas. Isso é viver. Isso não tem preço. Mas amo demais tudo que tenho e não reclamo, só as vezes fico sudosista da doce infância.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

O terrorismo da mídia

Em 2011 acompanhei aqueda das torres gêmeas morrendo de medo que dali começasse uma nova guerra mundial. Apesar dos megaeventos que teremos da Copa e Olimpíadas terrorismo não é uma ameaça direta ao Brasil, mas mesmo assim lamentamos e choramos as mortes que ocorrem nos Estados Unidos. Não fazemos isso apenas no sentido político, mas com o real pesar humano. Agora tivemos em Boston mais um ataque terrorista e lamentamos profundamente a morte das vítimas, as escoriações, o susto de quem esteve nesse horror. Esse pesar todo é comum quando se trata de casos em que a mídia expõe com música triste, tom dramático. As tragédias locais não interessam muito, se não passou na tv, não foi meme nas redes sociais, se todo mundo não está comentando ninguém liga. Todos os dias milhares de pessoas morrem pelo descaso na saúde nesse país, com a violência que a alimentada pela impunidade, tráfico. Pessoas morrem nas estradas, crianças ficam tendo uma péssima educação, pessoas morrem de fome e quase ninguém vê ou quer saber. O importante é comentar a matéria que sai no jornal, ficar comovido com a dor destaca na mídia como foi na boate Kiss. O engraçado é que as pessoas gostam de ajudar nessas horas, fizeram doações de água para os familiares, não era enchente, não era desastre natural, aquilo não era necessário, pois não eram pessoas paupérrimas, eram pessoas que estavam sofrendo muito , mas que não tinha necessidade de receber um bens materias. Os que realmente precisam dessa ajuda financeira por não estar na mídia não recebe, nem um abraço, nem um olhar benevolente. O terrorismo não é importante? Sim, politicamente ele é importante para o mundo inteiro. Mas a dor dos mortos é a mesma. Não é porque morreu nos Boston EUA que é mais importante de quem morreu no Acre. Se cai um avião num país pequeno do Oriente Médio é uma notinha no jornal e as pessoas encaram como uma informação, da mesma forma que contabilizam o número de mortos no feriado de carnaval, o índice de violência no Rio de Janeiro. Agora se acontece algo nos EUA o mundo pára e chora. A maior arma não é uma bomba atômica é comandara mídia mundial, essa sim consegue transformar pessoas em zumbis, um exército capaz de sentir e agir como eles querem. Matar é pouco, dominar é melhor e a mídia faz isso muito bem.

domingo, 7 de abril de 2013

Raça, que raça?

Odeio responder esses questionários que perguntam qual é a nossa raça. Sou decedente de vários locais, tem negro, branco, índio e não sei mais o que. Não consigo me definir como européia, africana, indígena, asiática, nada disso. Sou brasileira. Por que isso não basta? Hoje em dia pela ciência somos considerados de uma única raça humana, por que então essa divisão? Apenas a cor da pele não define, teria que ser feito um exame genético para discriminar qual maior percentual dos genes africanos, europeus indígenas ou asiáticos que as pessoas possuem. Ou faz a coisa direito ou não faz nada. Ridículo! Eu sou simplesmente humana, uma cidadã do mundo arracial, não me reduzo a esses estereotipos e não nego nenhum ascedente meu.

domingo, 24 de março de 2013

Filme Planeta do Macacos: A Origem

Faz mais de duas semanas que assisti esse filme e não não consigo tirar da cabeça certas cenas. Percebo que um filme é bom quando depois de passar o efeito imediato ele me fica dentro de im, e esse é um desses casos. O filme não é novo e eu imaginava ser uma baboseira de ficção científica para nerd ou criança. Meu filho de 8 anos estava assistindo ao filme e eu embarquei nessa ao ver como o enredo é bom. O basicão para quem ainda não assistiu é que um cientista resolve testar um remédio novo para tratar o alzheimer de seu pai, para isso faz experiências em macacos. Sua cobaia acaba morrendo e deixa um filho que foi atingindo pelo remédio que almenta muito as habilidades cognitivas. O cientista adota omacaco que vira um gênio. Ele cresce e não se conforma em ser apenas um bicho de estimação, ocorre alguns conflitos e ele vai preso num abrigo de primatas. Lá encontra sua espécie e sofre por ser o único inteligente entre os seus. é incrível como o macaco César consegue ser humano e primata ao mesmo tempo. O mais impressionante não é apenas sua inteligência, mas seu senso de grupo, a forma como ele ajuda os seus semelhantes e dá o remédio para que todos eles também fiquem inteligentes, sua maturidade emocional e liderar a rebelião, o altruísmo. O mais legal foi ver o César falando 'não'pela primeira vez. Ele se negou ser tratado mal. É uma analogia a questões sociais que vivemos normalmente. A população quando atinge um nível de intelig6encia não aceita mais ser explorada, e a capacidade de dizer não, de se unir aos seus por um objetivo em comum. queria mesmo é tomar um remédio desses para ficar mais inteligente. Seria fantástico. Pra quem não viu o filme recomendo, um entretenimento nada bobo.

domingo, 10 de março de 2013

Causa e solução para o analfabetismo - doutrinas e reflexões

O governo federal lançou um novo projeto para alfabetizar as crianças na idade certa, é um pacto pelo educação, onde um de seus objetivos é capacitar os professores do primeiro ao terceiro ano do ensino fundamental. Sou a favor de toda e qualquer movimento a favor da educação, nosso país precisa disso realmente. Mas é preciso ser feita da maneira certa. O que há nesse atualmente são pesquisadores que se isolam em suas pesquisas e se inflam de seu ego e retórica e vomitam suas fórmulas milagrosos para alfabetizar todos. a questão é que há vários pormenores que são deixados de lado quando uma medida generalista tenta aplacar com um problema complexo. Muito se cobra do professor de qual metodologia ele deve usar, sobre o construtivismo, uso de jornais, rótulos, método fônico, contar histórias. Essas receitas são passadas não como receita já que esse nome é obsoleto, mas como uma doutrina e como uma fé religiosa argumentações são inviáveis, pois apenas se repete no que se crer e a lógica é deixada de lado. Por que as crianças não aprendem. Primeiro, algumas crianças aprendem e outras não. Muitas crianças pobres aprendem e outras muitas pobres também não prendem o esperado. Por que? Por causa do professor? Por que ele usou a cartilha? Ou porque ele não trabalhou rótulos? Rever metodologia é algo bom, se renovar conhecer outros métodos, mas a problema é que as causas da não aprendizagem vão além da sala de aula. É um problema social, crianças que são expostas a todo tipo de violência, drogas, abuso sexual, sem limites, traumatizadas. é quase impossível o professor lidar com questões desse tipo. Se não houver políticas que atuem no campo que estrutura a educação como meio de transporte para as crianças que moram longe, atuação efetiva de assistentes sociais, equipe multiprofissional com psicólogo, psicopedagogo que posso avaliar e intervir nesses alunos para identificar os problemas e tentar saná-los. Só professor dentro da sala de aula fazendo malabarismo, tendo que deixar de usar seus saberes e aplicar os métodos de estudiosos não irão resolver os problemas na educação. É preciso valorizar a experiencia do professor, saber ouvi-lo, pois a realidade de cada lugar é única é as soluções precisam ser de acordo com os problemas de cada lugar e, repito o professor sozinho se sobrecarregando apenas irá adoecer e afastar outras pessoas capacidades para o magistério, trabalhar mal remunerado, mal assessorado e com uma pressão enorme não é o sonho da maioria das pessoas.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Filme "AMOR"

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Estava na expectativa para assistir esse filme, tudo que sabia é que era um filme sobre um casal de idosos que convive com as mazelas da idade e a doença debilitante da mulher. Esperava um filme profundo, emocionante e que me fizesse pensar. Realmente consegui um pouco disso tudo, mas o que me surpreendeu foi como o filme foi feito. Não há músicas durante o filme. Tá bom, nem tudo precisa ser holiudiano. Mas não consegui aceitar normalmente as pausas enooooormes que o filme dava. Trinta segundos para ver alguém esperando olhando para a parede, personagem dormindo quase um minuto, mostrar lavando a louça.... Nossa, parecia um BBB sem edição de velhos. O pior, ou até hilário e para alguns sublime foi passar 10 segundos de cada um de 5 quadros na tela inteira! Parecia um power point. Não percebi nenhuma conexão com o filme nessas imagens. O enredo é bom, mas não é amarrado, as coisas vão acontecendo, não há um propósito nas cenas, é tudo arte pela arte do trivial para mostrar o cotidiano sofrido, a solidão, o silêncio (coloca silencio nisso!). Esses detalhes chamaram mais atenção do que o drama que em alguns pode levar ao choro convulsivo. Ninguém quer morrer, ficar debilitado e apesar dessa inevitabilidade da vida o amor pode tornar tudo menos aterrorizante. Achei os atores geniais, te passa tanta verdade que até parece real. Quem tiver paciência recomendo assistir: ou você chora pela história ou ri com as longas pausas injustificadas. Vale a pena mergulhar nesse universo que muitos preferem evitar, ver a luta pela dignidade, o amor sendo vivenciado no limite do possível.

sábado, 9 de fevereiro de 2013

Brasil: terra do carnaval.

Tem gente que não gosta de carnaval e fica malhando a festa dos outros. Eu não, meu problema com o carnaval é a ideologia que alguns pregam. Dizem que é uma festa do povo, democrática, todos iguais na folia. O que são os camarotes VIP? Rico pula carnaval de um jeito, pobre de outro # fato. Não tem essa de igualdade. O governo só dá camisinha de graça, o resto tem que pagar (tem show de graça tb sei, mas lembrem-se tudo é pago com o dindin do contribuinte). Enquanto uns pagam o olho da cara pra ter sua fantasia, os famosos ganham pra estar lá. Nem vou me deter nos problemas que acontecem com o excesso de drogas, sexo; isso todo mundo sabe e aceita. Afinal o papai governo deixou todo mundo bandalhar, mas peito de fora só no carnaval, depois não pode, é atentado ao pudor. Para acabar de vez com a ressaca moral é só acabar com ela, moral pra quê? Vivemos no Brasil, latino, caliente... Terra nossa onde uma Geyse Suruba faz sucesso por usar roupa curta, cantor sem talento vive na mídia porque o papai é rico e famoso enquanto os artistas de verdade estão no anonimato pagando pra mostrar seu dom. Vou reclamar de que? Allah-lá-ô, ô ô ô ô ô ô...

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

" Viu a novela ontem?"

Havia um tempo em que eu não precisava de um blog para falar. Atualmente sinto falta de ter pessoas que expressem sua humanidade tal qual ela realmente é. Não suporto mais ver pessoas vazias, repetindo trechos de livro de auto ajuda, hipnotizadas pelos antidepressivos ou embasbacadas pelo álcool. O máximo que se consegue num diálogo é falar de novela, futebol, BBB ou o último memento da internet. Queria ser auto suficiente, mas não sou. O pior não é apenas reconhecer minhas fraquezas, dores e angústias; é saber que não tenho com quem partilhar o que realmente sou ou como estou. Simplesmente não interessa, não convém falar dessas coisas. Cada um com sua dor. Como se adaptar a isso? Terei que me drogar para suportar a vida? Ah, se eu pudesse fazer arte dos meus sentimentos sairiam as mais belas e profundas composições. Mas nem um dom interessante eu tenho. Mais um motivo pra me sentir assim. :|

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Murmurinho sobre a morte

Esperança. Sim, precisamos dela senão ficamos paralisados pensando e escrevendo coisas desse tipo. No momento estou me debatendo com a única certeza que temos na vida. Não basta o fato de vivermos lutando contra o inevitável e protelando o grande fim que de fato todos viveremos. Não me conformo com a morte, não da forma que ela se dá. Morrer lembra dor, agonia, sofrimento, não deveria ser assim. A morte poderia ser como parte da vida, algo normal como comer,dormir. No final da vida a gente poderia sentir um sono mortal e nunca mais acordar, sem doenças, perda da dignidade, dor, drama. Sei que esse meu pensamento mostra imaturidade de minha parte, deveria apenas conviver com isso e deixar esse medo guardado no inconsciente. Mas quem disse que eu que quis desengavetar esse assunto macabro? Certas coisas acontecem por si só.

terça-feira, 1 de janeiro de 2013

Admirável Mundo Novo

Acabei de ler um Admirável Mundo Novo de Huxley. O livro é realmente instigante. Não é uma obra-prima literária em se tratando de estilo, mas contém ideias atuais e intrigantes. O livro conta a história de num futuro distante a sociedade ser organizada de tal forma que todos sejam felizes. Conceitos como família, casamento, maternidade desaparecem. As crianças são todas de proveta, as que ocuparão a posiçào mais elevada na sociedade são bem tratadas no tubo de ensaio, aquelas que serão de castas inferiores recebem alcool e outras substancias que prejudiquem o desenvolvimento. Para manter a ordem social todas crianças são condicionadas a acreditarem na ideologia pregada. Ouvem frases feitas ensinando sobre "como cada um pertence a todos" condicionando sobre a promiscuidade entre outros temas. Quando as pessoas se sentiam mal por qualquer coisa, elas usavam o soma, uma droga que deixava todos felizes e sem o efeito colateral do alcool. Assuntos como solidão, Deus, sofrimento, liberdade permearam o livro todo. As pessoas são estimuladas a ficarem em grupos, evitar a solidao a pensarem por si mesmas. toda vez que surge algum questionamento interno a resposta é dada por um dos condicionamentos e se a resposta não satisfaz um grama de soma resolve tudo. A reflexão é desestimulada, as pessoas ficam sempre entretidas com arte rasa, drogadas com a soma ou copulando livremente. Sentimentos profundos não são bem vindos, ninguém se apega a ninguém, a sociedade é único vínculo importante. A velhice não existe mais. As pessoas vivem como jovens até morrerem. Sim, a morte continua existindo, mas as pessoas são condicionadas a aceitá-la bem. Ninguém chora se outro morre, apenas se crema e se aproveita os resíduos. Um jovem, Bernard começou a questionar a sociedade e se negar a tomar o soma. Sua petulância provocou a ira dos superiores. Bernard foi fazer uma visita a uma reserva de selvagens. Lá encontrou pessoas com crenças religiosas, doenças, pouca higiene, velhice. Encontrou na reserva uma civilizada que se perdeu e vive lá por anos. Ela ficou velha e feia, causando repugnancia. Ela teve um filho, ele foi criado como um semi selvagem, só que tem boa genética e certa instrução que a mãe deu, leu livros clássicos, proibidos na civilização. O resto não vou contar, só lendo mesmo. O interessante desse livro é refletir de como esse status quo é uma verdade oferecida para nós. Até onde podemos escolher? Qual preço que pagamos pelo privilégio da civilizaçào? Temos espaço para sermos nós mesmos? Conseguimos encarar nossa solidão? Amar sem reservas?